09/01/2014 - CARGA TRIBUTÁRIA, PIB, SALÁRIOS




Nesta semana, os críticos da atual gestão econômica estão com a mão na massa. Não vêm perspectivas de melhoras. O jornal Estado de São Paulo, através do Estadão Conteúdo, de anteontem, apresenta comparações entre carga tributária, PIB e salários. Dessa forma, cita o Instituto Assaf, que analisou a carga tributária brasileira, baseado nas informações do Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo, máquina que funciona sem parar, calculando tributos da União, 27 Unidades Federativas e 5.565 Municípios. Segundo o levantamento, nos últimos 14 anos, a carga tributária brasileira se elevou de R$350 milhões, em 2000, para R$1,53 trilhão, até 13 de dezembro de 2013, representando um incremento de 334%. Ao examinar o PIB, no período de 2000 a 2012, o crescimento foi de 273,3%. Na base de comparação do PIB, o aumento da carga tributária per capita foi de 284,3%. Ao analisar citado Instituto a carga tributária como participação do PIB, a tributação representava cerca de 35,3%, em 2012. Já, em 2000, referida tributação era de 30,4% do PIB. Os motivos para ela ter crescido são novos tributos criados, maior controle e fiscalização da máquina arrecadadora. Aqui, lê-se que o Estadão apresenta que a sanha tributária é bem maior do que o incremento do PIB e isto faz com que recuem os investimentos. Daí, PIB pífio dos últimos três anos.

No que tange ao salário mínimo, no período de 2000 ao período referenciado, ele passou de R$151,00 para R$678,00, mediante ganho real de 88%. A crítica subliminar é de que houve também elevação de custos produtivos no período em referência. Agora, subiu de novo, com novo ganho real. Logo, tornando mais difíceis inversões para segmentos mais frágeis ao salário mínimo. A pergunta deles é onde está a decantada reforma tributária?

Hoje, o barco continua balançando ainda mais. Revelou-se que a saída líquida de 12,261 bilhões de dólares do País é a pior, desde 2002, quando saíram 12,989 bilhões de dólares, devido ao receio que se tinha do efeito Lula, isto é, das propostas de auditoria da dívida e das contas públicas, coisas que nunca foram realizadas. Dessa forma, o ex-presidente Lula conquistou a confiança do investidor e os dólares voltaram forte, por cerca de dez anos. Porém, o governo da presidente Dilma tem um fraco desempenho econômico, em face de uma economia mundial em recuperação e em crescimento médio acima da economia nacional. Ademais, a saída de dólares, desvaloriza o real. A repercussão na inflação é de taxa mais elevada, visto que mais dólar saindo, em consequência imediata, inflação subindo.

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