28/08/2013 - A VERSÃO E O FATO
A versão da polícia paulista
sobre a tragédia de cinco familiares terem sido encontrados mortos, da família
Pesseghini, é de que um adolescente de 13 anos teria ensejado a tragédia. Filho
único teria matado pai, mãe, dois outros parentes e, depois, teria se suicidado,
usando uma pistola calibre 40. Esta foi a versão da polícia. Porém, pesquisa
citada pela revista Isto é, datada de hoje, é de que 83% dos paulistanos não
acreditarem nessa versão. A imprensa teria levantado o absurdo das cenas,
sugerindo que foram crimes de rivalidades na polícia militar, já que os pais
eram do grupo da Rota, policiais ostensivos daquela capital. O comandante da PM
declarou que não comentaria o assunto. O delegado responsável pela investigação
sustenta o tempo todo que o garoto teria realizado sozinho os crimes. Tais
autoridades se atribuem o monopólio da informação, quando nada mais está
fechando. Monopólio é um conceito econômico de que há somente um vendedor, que
fixa as bases e condições do processo, não cabendo nenhum recurso a sua
determinação. A prática é condenável, sendo investigada em seus abusos, sendo
punida com valor pecuniário.
O fato é que não foi encontrado
resquícios de pólvora na mão do garoto, nem na luva. Não se ouviu um único
estampido dos tiros. O tipo de arma faz grande zoada, quando acionada e não foi
usado silencioso. O pai ficou em um lado da cama, tendo recebido tiro na nuca.
A mãe foi encontrada do outro lado da cama com também um tiro na nuca. Os dois
estavam em posições sem reboliços, como se tivessem sido colocados lá, após as
mortes. Os outros dois familiares foram encontrados em casa próxima. Por mais
que o garoto possa ter matado os quatro adultos e tivesse se suicidado, os
locais não estavam rebuscados.
É de estarrecer a versão
policial, bem como ela não se coaduna com o fato.
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