24/08/2013 - CULTURA INÚTIL
Nesta página, diariamente,
procura-se mostrar o que é mais importante na atualidade, em termos de
economia, refletida em custos, receitas, lucros, produto, renda, benefícios,
seus contrários, dentre outros assuntos quantificáveis, principalmente,
procurando formar juízo de valor. Não se pode deixar passar despercebido, algo
que pouco foi comentado, o que ontem indignou, pelo menos, Ricardo Boechat, em
seu programa matinal da Band News, acerca de declarações da ministra da
Cultura, Marta Suplicy, justificando ter aprovado três benefícios fiscais para
estilistas de moda brasileiros, fazerem exposição até em Paris, por conta do
erário, no valor global de R$7,4 milhões, contrariando parecer do Conselho de
Cultura do referido ministério, que teria indeferido a pretensão de três ricos
estilistas de moda. Ricardo, indignado, referiu-se a desde quando moda é
cultura, assim como a atitude patética é de uma “perua” (gente fútil), que está
representando o Partido dos Trabalhadores no governo federal, o que compreende
a maioria, não uma minoria supérflua, no comentário dele.
O desperdício em tela fica
pesado, quando se percebe uma reviravolta no cenário econômico brasileiro.
Mobilizações políticas como nunca vistas antes, por toda a Nação, ao passo em
que a equipe econômica tem colhido cada vez piores resultados, haja vista que
já, pela sexta vez, refaz o ministro da Fazenda seus cálculos de crescimento do
PIB, agora apostando em 2,5%, quando ainda faltam mais de quatro meses para terminar
o ano. O cenário internacional é de retirada de estímulos monetários do Banco
Central americano, o que trará apertos para as economias mundiais, já que
faltará dinheiro, quando antes sobrava.
O cenário que Octávio de Barros,
principal economista do Bradesco, em carta mensal Primeline realizou é de PIB
crescendo 2,3% neste ano e 2,5% no ano que vem. Geralmente, o cenário do
Bradesco tem sido favorável ao governo. Quer dizer, o governo da presidente
Dilma, no seu cálculo cravará a média de 2,1%, sendo menor do que o alcançado
pela oposição, colhidos em oito anos de FHC, em média de 2,3%, perante crises
externas do México, da Rússia, dos Tigres Asiáticos, que muito afetaram aquele
período, quando o atual mandato não teve nenhum ataque daquele tipo.
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