06/08/2013 - VOZES DA CLASSE MÉDIA
A Secretaria de Assuntos
Estratégicos (SAE), ao nível de ministério, divulgou ontem estudo em que afirma
que a renda das famílias brasileiras aumentou 3% ao ano, em uma década, de 2001
a 2011, passando de R$591,00 para R$783,00, em trabalho intitulado “Vozes da
Nova Classe Média”. A pesquisa revela que a classe média percebeu rendimentos acima
das demais classes. Nos últimos dez anos, o rendimento per capita dessa
categoria passou de R$382, para R$576,00, variação de 50%, em termos nominais.
Credita a SAE que para a melhoria se deveu em parte às novas oportunidades de
trabalho e as transferências de renda do setor público.
O relatório informa que o número
de 20% foi o crescimento dos postos de trabalho no período, ampliando 16
milhões de vagas, passando de 76 milhões em 2001 para 92 milhões em 2011.
Realmente, a taxa de desemprego aberto caiu de 11% para 6%.
A população economicamente ativa
também se elevou em velocidade semelhante à oferta de emprego, em 19%, ficando
estável em 60% a taxa de ocupação populacional. A maioria das novas
oportunidades aconteceu para trabalhos assalariados. Agora, nos últimos anos,
tem feito o governo federal esforço de formalizar o empreendedor individual,
visando ampliar a taxa de ocupação da economia.
Convém lembrar que citada
Secretaria foi criada, em meados da década passada, para compor mais um
ministério, que foi entregue ao professor Mangabeira Unger, o qual fez várias
palestras pelo Brasil. Em tese, seria um órgão de planejamento, mas poucos
estudos têm produzido, os quais serviriam de base às prometidas reformas
econômicas, até então não realizadas. Mangabeira retornou a sua cátedra na
Universidade de Chicago, nunca mais tendo vindo ensinar política aos
brasileiros.
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