14/08/2013 - BARÔMETRO DE CONFIANÇA




Pela 13ª vez, a Edelma, uma das maiores agências de comunicação e de relações públicas no mundo, mantém contatos por 20 minutos, com 236 mil pessoas de todas as classes e idades, em 26 países, além de entrevistar 5.800 formadores de opinião nos referidos países, acerca da confiança e credibilidade de quatro segmentos: empresas, governo, ONGs e imprensa. O resultado é de que a imprensa foi considerada a instituição mais confiável no Brasil, em substituição às empresas, que ocuparam o primeiro lugar entre 2007 e 2012. Em terceiro lugar vêm as ONGs e em quarto lugar o governo. Anteriormente, de 2001 a 2007, as ONGs vieram em primeiro lugar. As empresas vinham em terceiro e o governo sempre veio em último lugar.
As manifestações populares desde junho apresentou um cenário global de crise de confiança nas lideranças de empresas e governo. Uma pessoa em cada cinco acredita que o líder fala a verdade em situação crítica. Mas, há um buraco entre a confiança nas instituições e a confiança nos seus respectivos líderes. A confiança nas empresas é 32 pontos maiores do que nos empresários. No governo, 28 pontos maiores do que nos governantes.

A baixa credibilidade das ONGs no País se deve às denúncias de desvios de recursos públicos, à ausência de um marco regulatório para elas e a falta de prestação de contas.

A imprensa tem grande confiança da população brasileira, maior do que nos Estados Unidos, na França, Alemanha, Inglaterra, Japão, Rússia, Itália, Canadá, Argentina, Índia, Espanha, somente menor do que a da China e da Índia, conforme a citada pesquisa anual. A divulgação dos casos de corrupção, a cobertura dos escândalos, a divulgação das fiscalizações da CGU, do TCU tem servido para serem usadas pelos manifestantes e isso tem crescido o papel da imprensa brasileira.

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