03/08/2013 - EXPECTATIVA DE VIDA
O IBGE divulgou hoje a Tábua de
Mortalidade para o Brasil. Em três décadas a expectativa de vida do brasileiro médio
se elevou em 11 anos. Em 1980 era de 62,52. Em 2010 passou para 73,76 anos. O
Estado com maior esperança de viver é Santa Catarina, com 76,8 anos. O de menor
é o Maranhão, com 68,69 anos. A diferença entre as regiões Nordeste e Sul diminuiu
de 7,7 anos para 4,6 anos. De forma em geral, a expectativa aumentou graças à
queda de mortalidade em todas as faixas etárias. Houve melhorias nas condições
sanitárias, mais escolaridade, elevação de renda, campanhas de vacinação e
programas de saúde da família. Programas sociais como Benefício de Prestação
Continuada da Assistência Social (LOAS) e Bolsa Família melhoram bastante os
resultados.
Em 30 anos a mortalidade infantil
passou de 69,1 para cada 1.000 nascimentos vivos para 16,7. Para Santa Catarina
o número é de 9,2 por 1.000. No Nordeste a relação foi a mais expressiva,
caindo de 97,1 em 1980, para 23 mortes. Alagoas deteve a pior taxa com 33,2
óbitos. Paraíba apresentou a maior redução de 128,7 crianças menores e 5 anos
para 22,9 em cada 1.000 nascidos vivos. As mulheres tem esperança maior o que
os homens. De 77,38 anos para elas; de 70,21 anos para eles, em 2010.
O IBGE também coletou dados na
Organização das Nações Unidas, o Brasil aparece em má posição, no 91º lugar
entre 200 países. O Chile desponta em 34º lugar. Argentina no 59º. O Japão
registra expectativa de vida de 83 anos.
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