26/08/2013 - OUTORGA DE ÁGUA
O potencial brasileiro para
irrigação é de 30 milhões de hectares. Porém, não existem nem 5 milhões de
hectares sendo utilizados (16,7%). O uso tão pequeno se deve à burocracia de
outorgas de recursos hídricos, que é a permissão para a utilização de água. O
mapeamento das áreas irrigáveis foi realizado pela Secretaria Nacional de
Irrigação, ligada ao Ministério da Integração, estudo intitulado Tendências e
Oportunidades da Agricultura Irrigada no Brasil. O País tem 3% da população
mundial e 15% da água disponível no mundo. Porém, somente 26% do citado recurso
se encontram próximos de 95% da população. Da água disponível para consumo no
País é usada para a irrigação. O referido ministério emite 500 outorgas por
ano. Mediante o Plano Safra 2013-2014, o governo irá disponibilizar R$21
bilhões de créditos. Espera a União assim, poder emitir 100 mil outorgas por
ano.
A nova lei sobre a irrigação, sancionada
em janeiro deste ano, determina que a outorga dependa de um estudo do manancial
hídrico e da capacidade deste de atender à demanda do projeto irrigado,
condições também para crédito bancário. Hoje a demora na concessão da licença
leva de um a dois meses.
Atualmente, se desperdiça muita
água. Os métodos convencionais de irrigação por declividade, por aspersão, por sulcos,
fazem com que de cada 100 litros usados na irrigação, 45 litros sejam perdidos.
O melhor método para poupar água é por gotejamento, no qual se aproveita 90% do
recurso hídrico, mas é menos usado por ser mais dispendioso.
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