23/06/2012 - BOLSA FAMÍLIA AVALIADO
O Ministério do Combate à Fome e
do Desenvolvimento Social (MDS) divulga resultados das melhorias que tem
trazido o Programa Bolsa Família. No entanto, não divulga a avaliação completa.
Aliás, esse é um vício de todos os governos, sem exceção. Divulgam
principalmente bons resultados. Com base na Lei de Acesso à Informação, o
jornal O Globo pediu ao MDS que apresentasse os resultados da segunda rodada da
mais importante avaliação do Programa Bolsa Família. O MDS divulgou em seu site
o resultado das entrevistas com 11.433 famílias, entre 2005 a 2009. Foram
entrevistados beneficiados e não beneficiados, trabalhando o mesmo número de
horas, segundo princípio de poder identificar o impacto do referido programa. Os
beneficiados melhoraram com a cobertura de vacinas, incentivos à frequência
escolar entre jovens, reduziu-se o trabalho infantil, mais poder as mulheres ao
transferir renda preferencialmente a elas. Porém, transpareceu um efeito
indesejado, ao verificar-se que maior
proporção de seus beneficiários preferem estar em trabalhos informais.
Instado a explicar, o MDS afirma
que o assunto deve ser mais bem investigado, visto que outra pesquisa, a do
PNAD do IBGE, apresenta uma elevação dos beneficiários do Programa Bolsa
Família, em emprego formal, de 28% para 34%, entre 2006 a 2009. O MDS argumenta
que poderia ter havido uma incompreensão nas respostas da sua pesquisa, visto
que o beneficiário que obtenha aumento de renda acima do padrão programático
poderá sair do programa, ainda que possa permanecer por mais dois anos.
O fato é que a União se propõe a
elevar o emprego formal em todo o País, mediante campanhas anuais e tem
revelado ótimos resultados. Claro, o empenho do SEBRAE em mostrar êxito de
formalizar o empreendedor individual, pagando menor carga tributária e
obedecendo as leis, é bom principalmente para reduzir o déficit da Previdência
Social. Justamente o empreendedor individual é mais esclarecido, sabendo
justamente as margens em que deve exercer seus papéis sociais. Porém, trabalhar
sem vínculo empregatício para ele ou ela tem se mostrado melhor, por exemplo,
do que salário mínimo com carteira assinada. Ou seja, por exemplo, receber o programa
bolsa família de R$230,00, bem como poder armar sua barraca, fixa ou móvel, em
feiras, exposições, ser diarista, realizar trabalhos avulsos, home work, enfim,
qualquer iniciativa para não pagar tributos diretos é melhor, já que os
tributos indiretos, tais como pagar por volta de 50% na conta de energia
elétrica, gasolina ou outro bem essencial, não é possível se fugir, até porque
é muito acima dos tributos em outros países que elegeram o empreendedorismo
para ser desenvolvido.
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