21/06/2012 - VINTE ANOS DEPOIS


Por oportuno, da reunião magna da conferência mundial sobre SUSTENTABILIDADE, a denominada RIO+20, um panorama sobre o Brasil e o mundo tem sido realizado. A conclusão geral é que o mundo está melhor e o Brasil também.  A população mundial ganhou 1,5 bilhão de pessoas, agora com 7 bilhões de almas. O consumo cresceu exponencialmente mais do que a população, que cresce a taxas decrescentes. A preocupação com o meio ambiente permanece, mas as ações são insignificantes. Os representantes de 196 países estiveram presentes na RIO+20. Porém, o tom alto se deu com a reunião dos 8 prefeitos das maiores cidades, que se comprometeram a reduzir substancialmente a poluição atmosférica.
As sete maiores metrópoles de 1992, em habitantes, eram: Tóquio, 25,8 milhões de habitantes; Nova York, 16,2 milhões; São Paulo, 15,4 milhões; México, 15,3 milhões; Xangai, 14,1 milhões; Mumbai, 13,3 milhões; Los Angeles, 11,9 milhões; em 2012: Tóquio, 36,7 milhões; Nova Delhi, 22,2 milhões; São Paulo, 20,3 milhões; Mumbai, 20 milhões; México, 19,5 milhões; Nova York, 19,4 milhões; Xangai, 16,6 milhões. Três enormes cidades asiáticas estavam em 1992. Em 2012 são quatro. Tóquio é um fenômeno que cresce disparado.
As pessoas vivem melhor agora, o que é esperado. A mortalidade infantil caiu de 60 para 41 crianças que morrem antes de completar um ano. No Brasil, reduziu-se de 46 para 17, nestes 20 anos. Come-se mais e melhor. A agricultura é mais eficiente. O desmatamento ocorre em ritmo menor. O buraco da camada de ozônio não mais preocupa. O IDH cresceu para a maioria dos países. Por exemplo, o IDH da primeiríssima Noruega se elevou de 0,844 para 0,943. No Brasil, o IDH passou de 0,6 para 0,718 no período.
Os maiores problemas estão com a emissão de dióxido de carbono, que cresceu muito nos últimos vinte anos. De 7 bilhões de toneladas, pelo conjunto de fontes emissoras anual, para 13 bilhões. Isso se deve à multiplicação de carros. Por outro lado a terra perdeu 12% da sua biodiversidade. Os esgotos são sérios problemas, mas as novas tecnologias e o empenho dos organismos públicos, aliadas as boas práticas empresariais, ampliaram as redes de esgotos.
O inevitável paradoxo da riqueza se observa, na medida em que se vive melhor, consome-se mais produtos supérfluos, agredindo-se mais o meio ambiente.

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