14/11/2011 - PERPLEXIDADE NA EUROPA
As notícias deste ano somente fazem piorar o que ocorre na Europa. O clima de pessimismo não se desfez, mesmo com bons ares vindos dos Estados Unidos. Os dezessete países da Zona do Euro, já pensam em renúncia à moeda comum, mesmo sem abandonar a união européia. Pelo menos a saída seria menos sofrida da Grécia, Irlanda e Portugal. Quem sabe Espanha e Itália? A colocação da saída de países do Euro é feita pela União Democrática Cristã, partido da dirigente Ângela Merkel, da Alemanha.
A União Européia mostra como as divergências são grandes entre seus membros. A Alemanha argumenta que os salários nos países acima citados eram maiores e as aposentadorias mais cedo, além do excessivo endividamento em que se envolveram. Hoje eles estão pedindo perdão da dívida e novo dinheiro para girar a roda de endividamento muito acima de 100% do PIB. A crise é antes de tudo de credibilidade.
Não bastasse isso, foram divulgadas estatísticas de que a União Européia está em recessão. A previsão é crescimento pífio neste ano, de 0,2% para os integrantes da zona do Euro. O PIB de Portugal cairia – 0,4%, a Grécia – 5,2% e a Espanha fecharia em zero.
Depois de dezessete anos no gabinete de primeiro ministro, Sílvio Berlusconi, renunciou. Novo gabinete será formado com o economista Mário Monti. Assim, na Itália, sufocada pela crise financeira, a desconfiança persiste. O novo premiê já advertiu que os italianos deverão fazer sacrifícios, para superar a crise. O que mais fica evidente como sinal de pessimismo é a elevada taxa de desemprego, acima de 10% para Portugal, Grécia, dentre outros e de 20% na Espanha.
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