01/11/2011 - RETRATO DE 7 BILHÕES DE PESSOAS


Segundo estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU), ontem a criança símbolo dos 7 bilhões de pessoas nasceu na Índia, um dos países mais populosos e ainda elevada taxa de crescimento. Mas, as Filipinas e a Rússia também apresentaram seus candidatos simbólicos. O número de habitantes é feito com uma projeção de margem de erro de seis meses, para mais ou para menos, a partir de levantamento da ONU para cada país. Neste atual momento, existem manifestações mundiais quanto à desigualdade, fome no leste da África, conflitos na Síria e protestos do tipo Ocupe Wall Street. O crescimento recente de 1974, de 4 bilhões, passou para 5 bilhões em 1987; para 6 bilhões em 1999 e 7 bilhões agora em 2011. Dessa forma, número de humanos no globo atinge marca recorde e levanta a incômoda questão de até quando a terra será capaz de suportar tanta gente?

Dados prospectados pela ONU indicam que, a cada ano, 80 milhões de humanos nascem no planeta. A expectativa de vida em 1950 era de 48 anos no globo. Hoje é de 68 anos. No Brasil é de 73 anos. Há seis décadas cada mãe dava à luz 6 filhos. Em 2011, a média mundial é de 2,5. No País é inferior a 2. A Ásia é o continente mais populoso, com 4,2 bilhões de habitantes. Somente a China tem mais de 1,35 bilhão. Em 2025, a expectativa é de que 1,8 bilhão de pessoas sofrerá com a escassez absoluta de água. Atualmente, cerca de 1 bilhão de terráqueos passam fome. O número projetado de famintos é de 4 bilhões em 2050, quando o mundo terá algo como 10 bilhões. O impressionante é que projeções da ONU são de que em 2100 a população mundial será de 15 bilhões.

Agora, as maiores preocupações mundiais são com a maior crise capitalista, desde 1929, já no quinto ano. Aquela demorou dez anos. Ainda ontem a Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgou relatório sobre o trabalho no Mundo 2011. A situação é crítica com os índices de desemprego nos países desenvolvidos, variando de 10% a 20%, o que tem ocasionado protestos diariamente. Nos países pobres, a situação do desemprego continua sendo grave. Somente os países emergentes é que tem resolvido relativamente a questão. É o caso do Brasil, que no início do século tinha taxa de desemprego por volta de 11% e atualmente é de 6%, menor taxa dos últimos trinta anos.

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