18/10/2011 - CORREIO ELETRÔNICO E REDES SOCIAIS
Em 1971, o que começou como ferramenta militar e acadêmica, passou a cair no gosto popular: o correio eletrônico, chamado comumente de e-mail. O registro do primeiro e-mail mandado pelo seu criador, o engenheiro de computação, Ray Tomlinson, em 1971, dizia QWERTYUIOP, a seqüência de letras da primeira linha de teclas da máquina de escrever, hoje, computador. No final dos anos de 1980, o correio eletrônico começou a ser utilizado pelas grandes universidades. A propaganda não solicitada enviada por e-mail, chamada de SPAM, levou mais de 30 anos para ser lei nos estados Unidos, em 2003. O correio eletrônico passou a ser documento depois da criação da tecnologia que reconhece seu remetente, em 2005. Atualmente, pedidos, registros, boletos, vídeos capeados, música, dentre outros, vão nele. Todavia, o correio eletrônico vem sendo substituído pelas redes sociais, para conversas informais, fixando-se como provas nos tribunais em casos de disputas trabalhistas, na comprovação do adultério e na violação do sigilo empresarial.
As redes sociais se municiam de novas armas eletrônicas, tais como telefones celulares e câmaras digitais. Começaram no mundo árabe a fazer mobilizações, justamente em região onde existiam muitos tiranos, mas que estão caindo rapidamente, tal como aconteceu no Egito. De lá se espalhou pelo mundo e está presente em quase todas as localidades. Somente o Facebook possui 800 milhões de usuários, imagine-se somando Orkut, Twitter.
A grande maioria dos seguidores das redes sociais são os jovens, que saíram da frente da televisão, para a web, onde as possibilidades de comunicação são mais fáceis, rápidas e que mobilizam como se fosse uma revolução, até aqui pacífica, visto que defendem o meio ambiente, lutam contra o desemprego e a alta exploração capitalista. Entretanto, a novidade é os inúmeros tipos de lideranças que se multiplicam pelas redes sociais. Por exemplo, no dia 15 deste mês, seguindo os protestos que ontem completaram um mês em Nova York, chamado de Ocupe Wall Street, milhares de manifestantes saíram às ruas, em mais de 950 cidades de 82 países. O novo dos movimentos é que eles não estão sendo mais organizados por partidos políticos ou grupos tradicionais de organização. Trata-se de uma explosão de protestos.
"até aqui pacífica" , isto deve ser pouquíssimo tempo, pois quando a informação cai na rede , em frações de tempo, pessoas de todo estado de espírito (rebelde, revolucionário,etc) está acompanhando!
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