05/10/2011 - ÍNDICE DE CONFIANÇA SOCIAL


O Instituto Brasileiro de Opinião Pública (IBOPE), através do seu grupo chamado de IBOPE INTELIGÊNCIA divulgou ontem o Índice de Confiança Social, pesquisa realizada anualmente, que tem como objetivo medir as oscilações de confiança da população a respeito de itens de instituições nacionais, distribuídos em quatro grupos sociais. O Corpo de Bombeiros é instituição de maior credibilidade brasileira, pontuando 86, numa escala de zero a 100. Em segundo lugar, vem as Forças Armadas e as Igrejas, empatadas, com 72 pontos. Os menores indicadores de confiança estão com os políticos do Congresso, pontuando 35 e os partidos políticos com 28 pontos. As distâncias são enormes.

Em declarações à grande imprensa, o sociólogo Elísio Brasileiro, professor de História, afirma em que a população está menos crente, devido “ao fracasso do poder público, que não tem o social como prioridade. A sociedade passa a ter consciência que passa a ser manietada demagogicamente. Ela considera essas instituições como prejudiciais ao bem estar social. A única saída é uma repactuação social, como construção de normas formas de controle e representação social”.

Na semana passada, reação da opinião pública e de órgãos da sociedade civil fez com que o Supremo Tribunal Federal adiasse votação para limitar poderes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), cuja atuação desagrada à magistratura. Na verdade, a Associação dos Magistrados Brasileiros ingressou com representação contra o referido conselho. Porém, o CNJ tem mostrado serviços em seis anos de atuação, embora os punidos continuem recebendo seus salários. Puniu com pena máxima 24 magistrados. Entre eles o ministro do Superior Tribunal de Justiça, Paulo Medina, bem como o desembargador José Eduardo Carreira Alvim, do TRF da 2ª Região, ambos acusados de favorecer máfias de caça níqueis. Ademais, 6 magistrados foram colocados em disponibilidade; 15 afastados provisoriamente; 2 removidos compulsoriamente; 1 submetido à sanção de censura. Investigados no total, 35 desembargadores.

Desde a semana passada, também, inúmeras denúncias começaram a ser feitas ao general que assumiu o Departamento Nacional de Infra-estrutura e Transportes, no cargo há três meses. Mas, tais denúncias são anteriores ao cargo. Todavia, as corrupções denunciadas envolvem agora também vários militares do exército. O assunto terá desdobramentos.

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