11/10/2011 - MANIFESTAÇÕES NOS ESTADOS UNIDOS


Pela terceira semana, no centro financeiro de Nova York, na famosa rua Wall Street, manifestantes entram em confronto com a polícia, que utiliza spray de pimenta e cassetetes em barricada, em combate ao movimento chamado de “Ocupe Wall Street”. Os protestos são contra o desemprego e os bancos salvos pelo governo. Para eles, os bancos tinham quer quebrar. Afinal, todos não quebram? Estendendo-se por outros estados americanos, uma série de manifestações, na semana passada, aconteceram em Los Angeles, California, Filadelfia, New Orleans, Salt Lake e Anchorage, Alaska, chamado de movimento “parem as máquinas”. As passeatas foram reprimidas, mas todas tinham como centro uma marcha contra o sistema financeiro americano, “que deve pagar por suas práticas abusivas”.

Os cartazes dos manifestantes são bastante agressivos, contra a ganância corporativa, a desigualdade na distribuição de renda, elevado desemprego e outras questões sociais.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, mostrou simpatia pelos movimentos, no que se referem as suas bandeiras. Disse ele: “Acho que os protestos expressam as frustrações que o povo americano sente”. Na verdade, está ele no olho do furacão da crise internacional, tendo realizado um mandato, que falta ainda um ano para completá-lo, incapaz de retirar a economia dos EUA do embrulho em que se encontra. Provavelmente, suas chances de reeleição estão cada vez mais diminutas.

Ontem, reuniram-se em Chicago, centenas de manifestantes, incluindo professores e líderes religiosos, para protestar contra a desigualdade econômica, tendo em vista protestar contra uma reunião da Associação de Banqueiros Hipotecários da América, assim como a conferência de agentes do mercado futuro de ações. Trata-se de mais uma participação de americanos acerca dos protestos que se iniciaram em Nova York.

Na Europa, a situação está mais séria. O temor é quanto à moratória da Grécia. Na enxurrada também é temido levar mais uns sete ou oito países.

As manifestações brasileiras têm outra motivação, qual seja chamar a atenção para o fraco combate à corrupção. Hoje mesmo estão previstos protestos em 28 cidades. Amanhã, feriados, em muitas cidades, estão previstos protestos sobre os escândalos de roubalheira, que envergonham a Nação e deixa o País com tão baixa auto-estima.

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