17/10/2011 - PIB E POPULAÇÃO MUNDIAL

O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que o mundo esteja chegando a 7 bilhões de pessoas neste final de ano. Os dados coletados mostram um mundo mais populoso, gerando muita riqueza, todavia muito desigual. Também tais dados afastam a teoria de Malthus, de que a população cresceria em proporção geométrica e os recursos do globo em progressão aritmética, quando se teria o fim do mundo. A perspectiva é de que a renda per capita global esteja alcançando US$10,000.00 em 2011. A pesquisa do FMI é em cima do acompanhamento de uma série de estatísticas, sobre a evolução de 184 países, feito pela Organização das Nações Unidas, sendo 34 deles considerados desenvolvidos pelo FMI e 150 países emergentes e pobres. A primeira vez que o globo registrou 1 bilhão de almas foi por volta de 1804, quando o PIB por habitante estimado fora de 666 dólares. Levou-se 123 anos, quando, em 1927, para a população praticamente dobrar (194%), isto é, 2 bilhões, a renda per capita quase triplicou, cujo cálculo foi de 1.958 dólares. Em 1960, o globo possuía 3 bilhões, no incremento de 50% da população, no entanto o PIB per capita cresceu apenas 42%. Em 1974, o contingente populacional alcançou 4 bilhões, crescimento de 33%, porém, a renda per capita se elevou 15%. Em 1987, a população chegou a 5 bilhões, em elevação de 25%, no entanto, a renda per capita se incrementou em 20%. Em 1999, o mundo cravou 6 bilhões de almas, novamente mais 20%, contudo, o PIB per capita aumentou em 18%, indo para US$5,833.00. Portanto, em 207 anos, conforme dados da ONU, a população se elevou 600%, de 1 para 7 bilhões, entretanto, a renda per capita se incrementou em 1.402%, saindo de 666 dólares para 10.000 dólares.

As nações mais abastadas estão localizadas no hemisfério Norte. O grupo dos mais ricos possui renda per capita de 47.062 dólares, para países como Canadá, Estados Unidos, Noruega e Suíça. Seguem-lhe outros países igualmente ricos, do Reino Unido e da zona do Euro, cravando 36.906 dólares. No hemisfério Sul, Austrália, Japão, Nova Zelândia e Tigres Asiáticos são também ricos, com renda média de 35.151 dólares.

No Leste Europeu, os países têm médio desenvolvimento, renda por habitante de 15.461 dólares. Na América Latina e região do Caribe, a média é de 11.903 dólares, estando o Brasil neste final de ano com 12.917 dólares. Na Rússia e ex-repúblicas soviéticas, tem-se 11.894 dólares. No Oriente Médio e norte da África, 9.557 dólares. China, Índia, 5.520 dólares. África Subsaariana, 2.362 dólares.

Tomada a média dos mais ricos, 47.062 dólares, em relação aos mais pobres, 2.362 dólares, a renda per capita dos mais pobres corresponde somente a 5% da média dos mais ricos, comprovando como o mundo é tão desigual na apropriação da riqueza.