26/09/2017 - BRASIL EM 80º EM COMPETITIVIDADE
O Fórum Econômico Mundial, baseado na Suíça, órgão permanente
das tradicionais reuniões em janeiro, em Davos, em conjunto com a Fundação Dom
Cabral, todo ano divulga o Índice de Competitividade, um conjunto de valores
ponderados, que neste ano analisou 137 países, colocando o País em 80º lugar. A
pior posição brasileira foi a do ano de 2016, em 81º lugar. Melhorou só uma
posição, visto que veio caindo desde 2013. Na América Latina, o Brasil só é melhor
do que a Guatemala, Argentina, Venezuela. O Chile está na melhor posição regional.
O País evoluiu em 10 dos 12 itens avaliados no relatório. O melhor quesito
nacional é a baixa inflação, mas a reforma trabalhista, o combate à corrupção e
o aumento de liberdade do judiciário são avanços encontrados no relatório e o
pior é o desequilíbrio dos gastos públicos. Os maiores desafios são a reforma
do sistema tributário, a infraestrutura e da Previdência Social.
No ranking a Suíça vem em primeiro lugar, pela oitava vez
consecutiva. Em segundo, os Estados Unidos; seguem-lhes Cingapura, Holanda,
Alemanha, Hong Kong, Suécia, Reino Unido, Japão, Finlândia, ocupando as dez
primeiras posições.
Em resumo, todo ano é visto também pelo Banco Mundial, o
ranking do Ambiente Geral dos Negócios, no qual o Brasil está em piores
classificações, principalmente por conta da burocracia. Desde pelo menos a
implantação do Plano Real, em 1994, cuja estabilidade foi adquirida, os diferentes
governos quase sempre se referiram às reformas microeconômicas, mas que não são
realizadas. É claro, ainda tem a questão de fechamento da economia brasileira,
visto que o País tem o oitavo PIB mundial, mas é somente responsável por 1% das
transações na economia internacional.
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