01/09/2017 - POPULAÇÃO CONTINUA CRESCENDO A TAXAS DECRESCENTES
De 2014 para 2015, a população subiu 0,83; de 2015 para 2016,
cresceu 0,80; de 2016 para 2017, cresceu 0,77%, dados da estimativa da pesquisa
agora de agosto. Em 2001 o Brasil tinha 174,4 milhões de habitantes. Em 2017,
na data da pesquisa, tinha 207,7 milhões de almas. Cresceu no período 20,5%.
Está, nesta década, no encontro do bônus demográfico, isto é, quando a maioria
da população economicamente ativa está na faixa de 18 a 65 anos, oportunidade
única e que poderá encerrar-se em 2030, de maior contribuição para o incremento
do PIB, em termos potenciais. Os Estados mais populosos são São Paulo, Minas
Gerais e Rio de Janeiro. São Paulo continua sendo a maior cidade com 12,1
milhões; Rio de Janeiro, a segunda, com 6,5 milhões. Brasília, com 3 milhões.
Salvador, 2,9 milhões. O momento é de retomada lenta do crescimento, depois da
economia brasileira obter – 3,8% do PIB em 2015; - 3,6% em 2016; por volta de
0,5% é a previsão para 2017. Porém, a recuperação começou. O desemprego formal subiu,
no trimestre encerrado em julho, após 11 trimestres consecutivos. As vendas de
carros cresceram expressivamente. Os serviços reagem. As exportações estão em
alta. A agropecuária teve a maior safra agrícola de sua história: 240 milhões
de toneladas de grãos. O comércio está melhorando.
Neste agosto saiu o anuário Melhores e Maiores 2017, da
revista Exame, comemorando seu cinquentenário. Segundo ele: “o faturamento das
500 maiores companhias do País caiu 8% em 2016, para 809 milhões de dólares,
mas elas fizeram um verdadeiro malabarismo e conseguiram sair do prejuízo
conjunto de 24 bilhões de dólares, em 2015, para um lucro de 32,5 bilhões, no
ano passado. De acordo com um levantamento do Banco Itaú com cerca de 400
empresas, excluindo as instituições financeiras, a relação da dívida líquida com
o lucro operacional caiu de 5 vezes em 2015 para 2,5 no início do ano (2017) e
deve chegar a 2 vezes em 2018. ‘A queda é explicada tanto pelo redução do
endividamento quanto pela melhora das margens das empresas’, diz Artur Manoel
Passos, economista do Itaú. ‘Elas fizeram ajustes operacionais que diminuíram
custos e conseguiram elevar as receitas com a recuperação gradual da economia’”
(revista Exame datada de 30-08-2017).
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