16/09/2017 - PRÉVIA DO PIB INDICA RETOMADA




O Banco Central (BC) calcula o Índice de Atividade (IBC-Br), incorporando estimativas para a indústria, agropecuária e o setor de serviços, além de tributos. Para ele a economia brasileira se manteve em trajetória de crescimento no início do segundo semestre, já que em julho o seu índice cresceu 0,41%, já descontados os efeitos sazonais, atingindo o maior nível desde dezembro de 2015. Em julho houve a segunda alta seguida, visto que em junho ficou em 0,55%. Duas elevações robustas. O IBC-Br contabiliza cinco altas mensais não consecutivas, em sete meses. No ano passado houve somente três altas. Informações preliminares para agosto apontam na mesma direção da retomada, impulsionada pelo consumo das famílias, sendo o destaque o consumo de bens duráveis. Enquanto isto, nos mesmos sete meses do ano, o varejo teve cinco altas não sucessivas, o que não ocorria desde 2012.

A primeira captação de sinais pelo BC se deu na expansão da produção industrial (setor secundário), que completou quatro meses seguidos, o que não ocorria desde 2012. A segunda captação de registros ocorreu na agropecuária (setor primário), com a queda dos preços dos alimentos, do recuo continuado da SELIC, barateando os juros, das compras de máquinas e da melhoria do saldo comercial externo. A terceira captação se deu na área de comércio e serviços (setor terciário), principalmente na melhora do emprego formal. Segundo o IPEA, confirmando o IBGE, o desemprego caiu para 12,8%, atingindo 13,3 milhões. Para o IPEA o mercado formal continua sendo o principal empregador, abrigando um total de 44 milhões de trabalhadores com carteira assinada, número correspondente a 49% da população economicamente ativa.

A projeção oficial do PIB continua em 0,5%, para 2017. Mas, eles do governo, já acenaram em alterar sua perspectiva para mais. As instituições financeiras estimam 0,6%. Porém, há projetistas que estimam 1% para este ano.

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