09/09/2017 - MELHORES PREVISÕES




As previsões oficiais ainda são de crescimento do PIB de 0,5% em 2017; 2% em 2018; 2,5% em 2019; constantes das propostas dos orçamentos anuais. No entanto, a semana que ora se encerra se apresentaram melhores indicadores do que esperados. A começar com a inflação de 12 meses, em agosto, fechando 2,46%. Hoje os economistas mais consultados pelo Banco Central já estão prevendo inflação baixíssima, por volta de 3% neste ano. No ano que vem por volta de 4%, ambas estimativas abaixo do centro da meta de 4,5%, fixada pelo Conselho Monetário Nacional desde 2006. Em seguida, a redução da SELIC que, em menos de um ano, saiu de 14,25% para 8,25%, nesta semana. Foram 6% de recuo em período relativamente curto. A produção industrial cresceu pelo quarto mês seguido. O desemprego, que já esteve próximo de 14%, veio agora para 12,8%, pela quarta vez consecutiva. O crescimento do PIB por dois trimestres seguidos fazem os projetistas afirmarem que o Brasil saiu da recessão técnica. O consumo vem se elevando, bem como a renda média nacional, tendo em vista a liberação de R$44 bilhões de contas inativas do FGTS. Para outubro, o governo federal promete liberar mais R$16 bilhões do PIS/PASEP, daquelas contas que só deveriam ter sacadas cotas depois que os cidadãos completassem 70 anos. Agora mulheres com 62 e homens com 65 anos poderão sacar as citadas cotas.

A equipe econômica, portanto, já cogita as novas estimativas de incremento do PIB, mantendo 0,5% para 2017; mas ampliando para 3% em 2018 e 3,5% em 2019. O Bank of America Merril Lynch dobrou, no dia 6, passado, a sua estimativa de crescimento da economia em 2018, de 1,5% para 3%.
Na direção de melhorar o desempenho industrial, a Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) zerou o imposto de importação de 4,9 mil itens, relativos a 4552 máquinas do setor de bens de capital e 351 bens de informática e de telecomunicações, não produzidos internamente.

As reformas estruturais continuarão. Assim, o projeto que muda aposentadorias está parado na Câmara desde maio. Porém, integrantes do governo passaram a defendê-lo com mais ênfase nesta semana, visto que houve reviravolta no caso da JBS e o governo fortaleceu a sua base. O presidente da Câmara disse que a reforma da Previdência será colocada em votação em outubro.

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