19/09/2017 - PROGRAMA DE CONCESSÕES
O governo federal anunciou que tem 87 projetos de parceria
público/privada, leiloados ou que foram prorrogados, desde abril de 2016, até
agosto deste ano. O prazo médio é de um ano e meio de maturação dos
investimentos, estimados em R$41,6 bilhões. Assim, no segundo semestre de 2018
eles já teriam deslanchados. Sem dúvida eles contribuirão para o incremento do
PIB, estando descolados da situação política. São projetos dados como certo. A
previsão é de que a injeção de recursos na economia será muito efetiva. Os
contratos assinados estão se credenciando a obter financiamentos que já
passarão a serem liberados. Na esfera do BNDES, em conjunto com os bancos
comerciais, nova sistemática de fomento está sendo implantada. As instituições
financeiras emitirão carta de fiança para as debêntures que serão lançadas
desde o início do projeto. O Programa de
Parceria de Investimentos (PPI) pretende lançar até o final de 2016 mais 33
projetos, na tentativa de ampliar os investimentos da retomada.
Na esteira de boas notícias, a busca por crédito cresceu 9,9%
em agosto, segundo a SERASA. A Fundação Getúlio Vargas informou a sua prévia do
PIB, encerrado em julho, que teve crescimento de 0,6% no trimestre. Na
comparação com o mesmo trimestre de 2016 o crescimento foi de 1,1%. A balança
comercial supera o saldo dos US$50 bilhões e bate recorde. O saldo até agosto supera
o superávit de todo o ano de 2016. O IBOVESPA renovou seu recorde histórico em
76 mil pontos. O boletim Focus do Banco Central, em seu informe semanal,
encontrou uma média de 3,08% para a estimativa da inflação de 2017, sendo a quarta
redução seguida do indicador. Para 2018, a previsão para a inflação recuou de
4,15% para 4,12%. A estimativa para o PIB se manteve a mesma em 0,6%. Para o
ano que vem a projeção do PIB passou 2,10% para 2,20%. Foram consultados cem
especialistas. A previsão é de que a taxa SELIC encerre dezembro em 7%. As
grandes empreiteiras que fizeram acordo de leniência, tal como a OAS, voltaram
a ganhar licitações públicas e retornarão às grandes obras.
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