13/05/2017 - 40º MINISTRO É AGORA FOGO AMIGO




O que tem a ver com economia a corrupção? Tudo. A máquina fica mais cara, emperrada. Condena-se à pobreza, subdesenvolvimento ou incapacidade de ser rico.
Depois dos 29 grupos de empreiteiras terem seu cartel quebrado, uma série imensa de delatores tem colocado em cheque o crescimento econômico fabricado na década passada, visto quer nesta não se sustentou. O País está pagando um preço enorme, devido à ineficiência, incompetência e ineficácia atual da sua economia, em face do esquema de corrupção, que se exarcebou desde 2007 até 2016. Embora escondidos cartéis, de toda sorte (sorte mesmo e não competição, concorrência, competitividade) um dia “a casa cai”. O sistema artificial encontra seus limites.

O Ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Facchin, retirou o sigilo das delações premiadas de João Santana e de Mônica Moura. O marqueteiro João Santana, considerado o 40º ministro da presidente Dilma Rousseff, era tão importante que dava até opinião sobre o que Dilma vestia e tinha a dizer, além de pagar suas contas pessoais de cabeleireiro (uma fortuna), conforme visto nos debates pela televisão das campanhas presidenciais. Ele declarou ao Ministério Público Federal que o ex-presidente Lula e a ex-presidente cassada Dilma sabiam de pagamentos oficiais e de caixa 2 de despesas eleitorais. Por seu turno, a empreiteira Odebrecht, em conta no exterior, quitava os débitos das campanhas petistas. O marqueteiro relatou ainda que o ex-ministro Antônio Palocci, preso em Curitiba, dizia que decisões definitivas sobre pagamentos dependiam da “palavra final do chefe”, em referência à Lula. Mônica foi ao mesmo diapasão. O casal relatou que a ex-presidente Dilma os mantinha informados sobre as investigações da operação Lava Jato, enquanto no poder. As declarações são de estarrecer. A atuação deles se dava em mais de dez países, mediante apoio do governo brasileiro e do BNDES obrigado a financiá-los. BNDES e Antônio Palocci são as “bolas da vez” no desmonte da corrupção abusiva.

Os esquemas de corrupção foram turbinados e deram certo no segundo governo de Lula (2007-2010). Entretanto, no governo de Dilma (2011-2016) prosseguiram com dificuldades de relacionamento. Assim, quebrou-se a “santa aliança” do governo de coalizão do PT, em 2014. Tornou-se ingovernável. O País ingressou em forte recessão. Somente agora está saindo dela, pagando um preço muito alto.

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