09/05/2017 - REFORMA TRABALHISTA E IMPOSTO SINDICAL
A legislação brasileira em vigor advém dos anos de 1940,
culminando com a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), livro de cerca de
mil artigos. Sem dúvida, ela é benéfica ao trabalhador. Porém, possui capítulos
que precisam ser atualizados. Dessa forma se encontra no Congresso Nacional a
reforma trabalhista. Um dos aspectos mais importantes é o imposto sindical
obrigatório, vigente desde aqueles anos citados. O Partido dos Trabalhadores
(PT) tinha um discurso contra ele, defendendo a tese de que deveria ser
facultativo, conforme soe acontecer em muitos países.
A legislação trabalhista é boa. Deve ser aperfeiçoada. O
imposto sindical obrigatório é ruim. Por que é imposto. Já viu alguém dizer que
o imposto é bom? Sendo obrigatório é uma redundância. Já que é imposto é
obrigatório. Somente muda se colocar a cláusula de optativo.
No bojo das discussões os sindicatos são defensores ardentes
do imposto sindical, tanto de trabalhadores como de empresários. No Brasil há
cerca de 17.000 sindicatos. Cerca de 11.000 de trabalhadores e 6.000 de
empregadores. Porém, as federações de indústria hoje estão contra o imposto
sindical obrigatório. Eles arrecadam com ele algo como R$2 bilhões por ano.
Porém, não abrem mão dos 2,5% de imposto sobre a folha de pagamento das
empresas, em torno de R$16 bilhões, que alimenta o sistema S, composto de SESC,
SENAC, SENAI, SEBRAE, dentre outros. Logo, o ditado popular bem se aplica
“farinha pouca meu pirão primeiro”.
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