27-02-2016 - FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO PRÓ-COTISTA



A conta gotas o governo federal abre as torneiras do crédito oficial, dos quais tinha prometido pelo menos liberar R$55 bilhões, que fora o dinheiro que o Tesouro desembolsou para “pagar as pedaladas” fiscais. Ou seja, uso inadequado de dinheiro dos bancos estatais, para financiar gastos públicos, condenado pelo TCU e por isso mesmo honrados. Claro, que o financiamento sempre para fazer crescer os setores produtivos.
Para este ano, o orçamento da linha de crédito para financiamento imobiliário, chamada de pró-cotista do FGTS, tinha orçamento de R$1 bilhão e acabou em dois meses. A demanda é grande porque o financiamento que pode atingir a 30 anos, pode financiar até 85% da casa própria, a taxa de juros de 8% ao ano, mais Taxa Referencial (TR), sendo a TR um resíduo entre as diferenças de taxas de juros do mercado interbancário, geralmente menor que 1% ao ano. Os recursos obedecem a três princípios do crédito (quem trabalha em banco de fomento, analisando projetos de longo prazo, avalia justamente com eles). Ou seja, o crédito tem que suficiente, adequado e que possibilite capacidade de pagamento. Portanto, esta é a linha que tem este perfil. Ademais, para a gestão do FGTS há grande lucro visto que remunera o cotista com somente 3% anuais. A diferença ficaria no estoque dos recursos e pagaria as despesas administrativas. Logo, há espaço até para remunerar melhor o cotista.
Tendo em vista a existência de muitos pedidos em carteiras bancárias, gerando pressões enormes nos bancos, pela demanda reprimida, o Conselho Curador do FGTS liberou 21,7 bilhões, sendo R$8,2 bilhões para financiamento da casa própria, via bancos, cujo mercado a Caixa Econômica Federal possui 70%, R$10 bilhões para aplicações financeiras em Certificados de Recebíveis Imobiliários do sistema financeiro, que refinanciarão a área imobiliária, os quais tomarão empréstimos a 7,5% de juros anuais, sendo, claro, refinanciados a taxas maiores, além de R$3,5 bilhões para financiamentos diretos para as construtoras.
No financiamento ao cotista do FGTS, 60% dos recursos serão usados na compra de unidades novas e quase metade será para bens até R$225 mil. A linha de crédito pode beneficiar trabalhador que tenha até três anos de FGTS, precisa ter carteira assinada ou, se não, ter saldo do FGTS de 10% do valor do imóvel. A distribuição do dinheiro será de R$4 bilhões para imóveis até R$225 mil; R$3,5 bilhões para imóveis até R$500 mil; R$700 milhões para imóveis até R$750 mil.


A conta gotas o governo federal abre as torneiras do crédito oficial, dos quais tinha prometido pelo menos liberar R$55 bilhões, que fora o dinheiro que o Tesouro desembolsou para “pagar as pedaladas” fiscais. Ou seja, uso inadequado de dinheiro dos bancos estatais, para financiar gastos públicos, condenado pelo TCU e por isso mesmo honrados. Claro, que o financiamento sempre para fazer crescer os setores produtivos.

Para este ano, o orçamento da linha de crédito para financiamento imobiliário, chamada de pró-cotista do FGTS, tinha orçamento de R$1 bilhão e acabou em dois meses. A demanda é grande porque o financiamento que pode atingir a 30 anos, pode financiar até 85% da casa própria, a taxa de juros de 8% ao ano, mais Taxa Referencial (TR), sendo a TR um resíduo entre as diferenças de taxas de juros do mercado interbancário, geralmente menor que 1% ao ano. Os recursos obedecem a três princípios do crédito (quem trabalha em banco de fomento, analisando projetos de longo prazo, avalia justamente com eles). Ou seja, o crédito tem que suficiente, adequado e que possibilite capacidade de pagamento. Portanto, esta é a linha que tem este perfil. Ademais, para a gestão do FGTS há grande lucro visto que remunera o cotista com somente 3% anuais. A diferença ficaria no estoque dos recursos e pagaria as despesas administrativas. Logo, há espaço até para remunerar melhor o cotista.

Tendo em vista a existência de muitos pedidos em carteiras bancárias, gerando pressões enormes nos bancos, pela demanda reprimida, o Conselho Curador do FGTS liberou 21,7 bilhões, sendo R$8,2 bilhões para financiamento da casa própria, via bancos, cujo mercado a Caixa Econômica Federal possui 70%, R$10 bilhões para aplicações financeiras em Certificados de Recebíveis Imobiliários do sistema financeiro, que refinanciarão a área imobiliária, os quais tomarão empréstimos a 7,5% de juros anuais, sendo, claro, refinanciados a taxas maiores, além de R$3,5 bilhões para financiamentos diretos para as construtoras.

No financiamento ao cotista do FGTS, 60% dos recursos serão usados na compra de unidades novas e quase metade será para bens até R$225 mil. A linha de crédito pode beneficiar trabalhador que tenha até três anos de FGTS, precisa ter carteira assinada ou, se não, ter saldo do FGTS de 10% do valor do imóvel. A distribuição do dinheiro será de R$4 bilhões para imóveis até R$225 mil; R$3,5 bilhões para imóveis até R$500 mil; R$700 milhões para imóveis até R$750 mil.

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