09/02/2016 - BREVE COMPARATIVO DA ECONOMIA 2010-2015




A comparação do melhor ano econômico dos governos do PT, em 2010, quando cresceu 7,6%, com o pior ano dele no poder, em 2015, que transpareceu ter recuado 4%, demonstra que o PIB caiu de 7º lugar para 9º; a qualidade da educação em matemática, pelo teste PISA, efetuado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que examinou estudantes de 15 anos, de 65 países em 2014, classificou o País, em matemática, de 57º para 58º, na rabada; a competitividade da economia, pelo Fórum Econômico Mundial, de Davos, na Suíça, de 58º para 75º; ainda segundo o referido Fórum, quanto a pagamento de impostos de 168º para 178º; conforme a Organização das Nações Unidas (ONU), o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), de 73º para 75º; segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC), em exportações, de 22º para 25º; consoante a ONG Transparência Internacional, a percepção da corrupção está no mesmo lugar, 69º; a Confederação Nacional de Transportes (CNT) classificou a infraestrutura de transportes, de 41º para 65º; o Banco Mundial (BIRD) considerou a inflação piorando de 61º para 31º lugar; já a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos (ANFAVEA) apresentou dados do mercado automotivo, de exportações de carros e autopeças, que permite reclassificar de 22º para 24º; dados do Banco Central apresenta a dívida bruta subindo de R$2 trilhões para R$3,8 trilhões, ou seja, de 52% para 65% do PIB; o valor de mercado da Petrobras, de R$300 bilhões para R$75 bilhões; o valor de mercado da Eletrobras, de R$26,2 bilhões para R$8,2 bilhões; gastou muito mais do que arrecadou em 2014 e 2015, sendo o último déficit primário de R$115 bilhões; a indústria nacional teve o pior desempenho, em 2015, desde 2003, estando hoje por volta de 10% do PIB; o desemprego, que estava próximo de 5%, aproxima-se de 10%; a inflação, que era inferior a 6%, situa-se em 10,7%; a carga tributária, de 35% para 36%; o governo trata de recriar a CPMF em 2016.

O ano de 2016, ainda no seu início, traz agora as preocupações externas, de que o temor de uma desaceleração maior na China, com certeza reduzirá as exportações do maior parceiro comercial brasileiro; o retorno do Irã ao mercado já inundado de petróleo derrubou fortemente o barril do petróleo, tornando inviável a produção na camada do pré-sal; o pânico tomou conta das bolsas de valores aqui e pelo mundo; o cenário brasileiro está assustador.

Neste Carnaval não se viu político de envergadura nacional, desfilando. Os políticos da situação, principalmente, evitaram as vaias.

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