06/02/2016 - RECESSÃO MAIOR DO QUE 4% EM 2016




Gostaria de acreditar que não é verdade, mas economistas do Banco Itaú projetam recessão deste ano de – 4%. Eles, geralmente, são prudentes. Provavelmente, poderá ser maior do que 4%. Qual a informação do início deste ano, de janeiro, que pode respaldar tal crença? Sem dúvida, a inflação de janeiro de 1,27%. O IPCA deste janeiro é o maior desde 2003. Em economia, quando a inflação é alta, o crescimento é baixo, inexiste ou é abaixo de zero. Além do mais, o governo federal continua vendo “a banda passar”. Não tem plano, programa ou projeto sério para a economia. O que fazer? Dizia Lênin, com propriedade, para a revolução que estava latente. Não parece ser o caso brasileiro. Mas, quem haverá manifestações, não há dúvida. Tem uma marcada para 13 de março.

O fato é que o impacto inflacionário se deve à elevação dos preços de alimentos, aumento dos ônibus e reajustes das parcelas dos pagamentos escolares. Por exemplo, cenoura subiu 32,7%; tomate, 27,3%; batata, 14,8%; alho, 10,8%. Os ônibus, geralmente, no País acompanharam o IPCA de 2015, de mais de 10%. Os reajustes das prestações das escolas foram superiores a 10%. A moda foi de 14%.

As previsões de desemprego são de que logo se atingirá 10%. Para o final de 2016, acreditam que o desemprego crescerá para 13%. Eles não acreditam que o plano de contenção do déficit público, anunciado, vá funcionar. Projetam déficit primário para 2016 de 1,5% e de 2% em 2017. Já a inflação poderá cair para a faixa de 7% em 2016.

O inferno astral do País, projetado pelos economistas do Itaú, também permitirão aos bancos que continuem faturando alto. Qui prodest?

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