13/04/2015 - MANIFESTAÇÕES MENORES




Os protestos de rua de ontem levaram menos pessoas do que aqueles de março passado. Mais de 680 mil tomaram as ruas de 24 Estados neste domingo (ontem) contra o governo da presidente Dilma. Em março foram mais de 2 milhões? O “fora Dilma” e gritos contra a corrupção deram mais uma vez o tom dos protestos em todo o País. O esvaziamento das manifestações tem vários motivos. O primeiro é de que não resta dúvida de que a corrupção na Petrobras será julgada e dela sairá restrições severas para que se dificulte ao máximo tais práticas. A sociedade está cobrando a devassa em outras obras públicas. O segundo motivo é de que o ajuste fiscal em curso poderá dar bom resultado, embora a economia ainda esteja em recessão. O terceiro é de que não houve nenhum fato político relevante que provocasse novas ondas de indignação. O quarto é de que não nenhuma prova da culpa da presidente no escândalo da Petrobras para levar em frente o seu impedimento, embora haja desconfianças.

Depois de 14 semanas consecutivas de estimativas ruins do informativo semanal Focus, do Banco Central, os cem analistas consultados reduziram a previsão da inflação para este ano, de 8,20% para 8,13%. Apesar dessa queda, o número continua bastante elevado, em relação ao limite de tolerância de 6,5%. Ou seja, meta de inflação de 4,5% mais 2% de viés de alta. Por seu turno, também pela primeira vez depois das referidas 14 semanas, o cenário prospectado do PIB não piorou, continuando em uma retração de 1%.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy continua ativo, anunciando que estuda taxar a CSLL dos bancos de 15% para 17% e anunciou que a taxa de juros do crédito rural vai subir esta semana. Os caminhos por ele trilhados são de reduzir e controlar a atividade econômica. Nisso tem tido apoio da maioria da população, que espera que depois da “tempestade venha a bonança”.

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