02-04-2015 - TRÂNSITO MAIS LENTO NO MUNDO




A empresa holandesa Tom Tom Traffic examinou 218 importantes cidades mundiais, analisando as 36 maiores delas, durante 2014. A relação das dez mais congestionadas cidades, em ordem, da primeira a décima são: Istambul, na Turquia; Cidade do México, no México; Rio de Janeiro, no Brasil; Moscou, na Rússia; Salvador, no Brasil; Recife, no Brasil; São Petesburgo, na Rússia; Bucareste, na Romênia; Varsóvia, na Polônia e Los Angeles, nos Estados Unidos. A classificação é relativa, levando em consideração quantas horas adicionais cada pessoa gasta por causa do trânsito. O município de São Paulo aparece em 36º lugar, justamente por que possui melhor infraestrutura, na observação da problemática levantada pela empresa holandesa citada. Conforme as informações de GPS, a hora de pico do final da tarde é o momento de maior congestionamento durante o dia. Dessa maneira, a relação das dez cidades com pior hora do rush da tarde é: Istambul (Turquia); Moscou (Rússia); São Petesburgo (Rússia), Cidade do México (México); Xunquim (China); Recife (Brasil); Bucareste (Romênia); Rio de Janeiro (Brasil); Shenzhen (China) e Los Angeles (Estados Unidos). Salvador e Recife se safaram da relação das dez piores em trânsito durante o rush. Os dados foram publicados ontem pelo Estadão Conteúdo e Agência O Globo.

No pico de gastos, Istambul se despende de horas extras no trânsito 125 horas por ano. No Rio de Janeiro são 99 horas em referência. No caso de Salvador, 93 horas. Em São Paulo, perde-se 77 horas por ano. Em Curitiba, um morador despende apenas 60 das referidas horas adicionais. No Brasil, foram examinados dados de GPS em nove cidades. Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Fortaleza, Porto Alegre e Curitiba.

Quanto custa mais viver em Rio de Janeiro, Salvador, Recife e São Paulo por causa do trânsito? O coeficiente técnico é fácil de obter. Por exemplo, no Rio de Janeiro é de 99/360x100=27,5%. Elegendo-se o salário mínimo mensal de R$788,00, este seria um adicional de custo de R$216,70 por ano. Considerando 100 dias aproximadamente de férias, domingos e feriados, o custo diário extra seria de R$0,83. Parece suportável. Porém, o maior custo é o do tempo despendido ou perdido, que causa grande desgaste humano.

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