28/07/2013 - IBOPE MANIFESTAÇÕES
A primeira pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião Pública (IBOPE), com tratada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), após as manifestações de junho, ouviu mais de 2.000 pessoas, entre os dias de 9 e 12 de julho. Na avaliação da presidente Dilma, o seu governo de bom a ótimo caiu ao seu menor nível, para 31%. Contrários ao seu governo também se postaram 31%. O pior resultado para a pessoa da presidente é demonstrado pela desaprovação de 49%, que ficou maior do que sua aprovação de 45%, agora em julho. No Rio de Janeiro, palco da maioria das manifestações, apenas 19% dos entrevistados consideraram o governo Dilma de bom a ótimo. O índice do governador Sergio Cabral é ainda menor, 12%. Cabral, entre os governadores pesquisados, obteve a pior avaliação. Eduardo Campos, de Pernambuco teve a melhor avaliação do seu governo com 58%, já se colocando bem para ser candidato a presidente. Ficaram na pesquisa, abaixo de 40%, os governadores do PT, Jacques Vagner, da Bahia, Tarso Genro, do Rio Grande do Sul; três do PSDB, Marconi Perillo, de Goiás, Antônio Anastácia, de Minas Gerais, Geraldo Alckmin, de São Paulo; um do PSB, Renato Casagrande, do Espírito Santo; um do PMDB, Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro; um do PSD, Raimundo Colombo, de Santa Catarina. Enfim, sete governadores das maiores capitais brasileiras.
Alvo de insatisfação popular têm sido os políticos. A presidente pensa que pode resolver com um plebiscito. Os congressistas, mediante mudanças superficiais na legislação eleitoral. Alguns dirigentes de cargos públicos, tomando medidas tópicas. Porém, isto não melhora o humor dos manifestantes. Está ficando cada vez mais claro que o poder público não está sendo convincente. A presidente Dilma disse que não cortará nenhum dos 39 ministérios, nem pretende mexer no primeiro escalão agora. Sobre ministérios, está dando resposta aborrecida ao presidente da Câmara, que pregou cortar 14 ministérios.
A quebra de braço continuará com manifestações populares de um lado, contra os políticos, contra o governo, contra a corrupção e pelas reformas estruturais. Do outro lado, os governantes e os congressistas querendo continuar enrolando a população, apostando que com tempo “tudo” se dissipará. O custo econômico está alto e o País patina de estagnação para recessão econômica, nestes meados de 2013.
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