12/07/2013 - MAIOR RETRAÇÃO


Economia do Brasil tem maior retração mensal desde 2008, conforme cálculos do Banco Central, ao anunciar hoje, antecipadamente, visto que o índice oficial é o do IBGE, a baixa de 1,4% em maio, relativo a abril, do Índice do Banco Central (IBC-BR). O recuo jogou por terra algumas previsões de que o PIB do segundo trimestre seria mais forte do que aquele do primeiro trimestre, quando a economia cresceu 0,6%. A maioria dos analistas financeiros esperava - 1%. O baque foi o maior do ano, já que o seu antecessor de fevereiro correspondeu a – 0,41%. Na gangorra de sobe e desce há fragilização do investimento que não se sente seguro. A volatilidade do indicador do Banco Central dificulta a melhor previsão e o futuro para este ano está cada vez mais cinzento.

Hoje mesmo o ministro da Fazenda, Guido Mantega se reuniu com o peso pesado dos empresários brasileiros, pedindo maiores inversões em capital produtivo. Em ladeira, o Banco Central tem apresentado cada semana o PIB se retraindo. Decididamente, o governo federal não encontrou ainda o caminho para o País sair da estagnação. Isto é, de que o PIB cresça acima do incremento populacional.

Ainda nesta semana o Banco Central elevou a taxa SELIC de 8% para 8,5%, acenando com novas altas futuras da mesma, como, por exemplo, 0,5% na próxima reunião do Comitê de Política Monetária. O quadro tendo se agravado provavelmente irá conduzir a gestão do COPOM a estancar o processo de elevações da SELIC.

As manifestações populares se refrearam. Mas, já fortes indícios de que elas voltarão, visto que a economia não se recupera e a presidente da República não está se conduzindo bem, desde o momento em que, bem observada no início do seu governo, naquele ímpeto anticorrupção, ela recuou bastante, tendo reabilitado vários daqueles a que tinha atacado.



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