09/07/2013 - DINHEIRO FALTANTE




Não tem sido outro motivo senão a questão econômica que permeia a maioria dos problemas que a população resolveu protestar nas ruas. Qualquer governo democrático sucumbe pelas insatisfações crescentes na economia. O governo ditatorial se mantem até a vinda de outro golpe para restaurar a democracia. Atualmente, começou com o protesto de incremento de R$0,20 no preço da tarifa do ônibus, na cidade de São Paulo, maior centro financeiro da América Latina, atingindo outros temas cadentes tais como a insatisfação com a classe política, má qualidade dos serviços públicos, corrupção, inflação elevada, elevação dos juros básicos da economia e queda da capacidade de consumo da população, pelo, principalmente, aumento do endividamento das famílias.

As respostas imediatas foram as reduções das tarifas de ônibus urbanos em grande parte do País, cancelamento das elevações em pedágios, o fim da PEC 37, a primeira prisão de um deputado condenado por corrupção, desde 1985, a possibilidade de destino dos royalties da camada do pré-sal para educação e saúde, o presidente da Câmara, pagando passagens aéreas indevidas, bem como o pagamento de semelhantes passagens pelo presidente do Senado. Nada obstante, os avanços são pequenos e a presidência da República, quando não tem se omitido tem recuado sobre as proposições das ruas.   

Evidentemente, as propsituras das ruas é por mais, tais como 10% para a educação, 10% para a saúde, infraestrutura revitalizada, saneamento de primeiro mundo, sem contar com punir os corruptos. A questão de puní-los é uma linha dura de cruzá-la. Contudo, o maior problema é ter dinheiro para realizar os gastos sociais requeridos e cortar as despesas públicas de uma máquina pública gigante, emperrada e corrupta.
Fundamentais são as reformas. Política, tributária, dos gastos públicos, em investimentos postergados, em razão das altas incertezas que a política econômica atual apresenta, dentre outros. Sem dúvida, a ponta de lança disso tudo é o dinheiro faltante, em razão da elevada carga tributária. O Brasil tem atualmente a terceira carga tributária mais alta entre 156 paíse emergentes. As consequências estão mostradas a cada dia, quando as previsões do PIB são para baixo. O atual governo não consegue sair da camisa de força da falta de reformas, porque não quer ou porque não pode, devido às alianças políticas. 

Conforme declarou Luiz Fernando Veríssimo, à revista Isto é, datada de 10-07-2013: "Infelizmente, aquele ímpeto antocorrupção do início do governo (de Dilma Roussef) não se sustentou". Ora, ela sucumbiu as alianças políticas do PT e perdeu o seu rumo.

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