06/07/2013 - TREM DA ALEGRIA




As manifestações populares que reuniram mais de um milhão de pessoas por todo o Brasil sofreram vários acintes, quando as maiores autoridades do País, depois somente do presidente da República e do seu vice, os presidentes da Câmara, do Senado, do Supremo Tribunal Federal e pelo Ministro da Previdência, viajaram nos últimos dias de avião, usando dinheiro público. As desfaçadas autoridades da moralidade, Henrique Eduardo Alves, Renan Calheiros e Garibaldi Alves usaram três jatos da Força Aérea Brasileira (FAB). O presidente da Câmara, terceira maior autoridade brasileira, Henrique Alves, mais o ministro Garibaldi, pegaram dois jatos da FAB, em lugares bem distantes, para assistirem a final da Copa das Confederações, no Rio de Janeiro, evento que a presidente Dilma não compareceu, com receio de mais vaias, à semelhança das que recebeu na abertura de referida Copa.  Renan Calheiros, presidente do Senado, tomou um avião da FAB para ir a uma festa de casamento em Porto Seguro. Antes das fortes manifestações de junho, Joaquim Barbosa usou dinheiro do Judiciário para pagar a passagem de avião ao Rio de Janeiro, para assistir ao jogo de futebol entre Brasil e Inglaterra. Barbosa, que não perde a chance de alfinetar por razões éticas ministros, deputados e senadores, até ontem dia 05, não havia feito nenhum comentário a respeito. Pelo contrário, não permite mais individualizar os gastos de avião, fornecendo no painel do STF somente as despesas globais das viagens.

Na sexta feira, dia 05 deste, um oficial da FAB afirmou a revista Isto é, que a mordomia não custou menos de R$1 milhão. Assim, disse que um avião da capacidade dos usados, para 15 a 20 passageiros, não custa menos de R$200 mil. Dos três aviões, dois deles sairam de Brasília, para buscar as autoridades e acompanhantes (Henrique Alves e Garibaldi), ao Nordeste, o que encareceu ainda mais os vôos. Sem contar que as grandes autoridades do País embarcam em áreas privilegiadas dos aeroportos, em companhia de convidados. Henrique Alves, disse que errou e que iria ressarcir o valor de cada passagem. Devolveu  9,7 mil reais. Um escárnio, em relação a mais de R$200 mil que custou seu vôo. Renan Calheiros afirmou que era normal usar aviões da FAB. Pelo decreto 4.244/2002, no uso de aviões é bem claro: "motivo de segurança e emergência médica, em viagens a serviço e em deslocamentos para o local da residência. Ontem, dia 05, Renan afrimou que iria devolver 32 mil reais aos cofres públicos. Por seu turno, Garibaldi Alves, veio a público dizer que não teria nada de devolver, vez que já tinha feito isso diversas vezes.

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