27/04/2013 - SINAL AMARELO
Determinado candidato à reeleição presidencial nos Estados Unidos, perdeu o escrutínio porque não soube avaliar bem o contexto. Seu assessor disse: “é a economia seu estúpido”. A economia, desde o seu melhor entendimento, visto que se trata de uma abstração, refere-se à gestão pessoal, de um lar, de um país ou até de todo o mundo. A sua base é de produzir a um menor custo e obter o maior lucro. Um nome alternativo para economia pode ser eficiência. Qualidade e quantidade juntas.
A atual gestora brasileira é economista, tendo encarado a pretensa austeridade no primeiro ano do seu governo, quando iniciou uma ‘faxina’ ética. Destituiu mais de 20% dos seus ministros, em nome do moral. Porém, no seu segundo ano do mandato começou a fazer concessões. Partiu para dar incentivos somente a segmentos empresariais, sem olhar o todo. Com isso, causou desconfiança Agora, no terceiro, escancarou, querendo a reeleição em 2014. Criou mais um ministério, agora são quarenta, bem assim ressuscitou pelo menos dois ministros que tinha demitido, Não está sendo cuidadosa com a economia. Portanto, surgiu o sinal amarelo, presente nas interpretações na grande imprensa.
Sinal amarelo aparece logo na bolsa de valores. Rodolfo Landim, em artigo na Folha de São Paulo, de ontem, relata que “Nem tudo foram flores. As dificuldades para o empreendedor no Brasil foram crescendo e se tornando cada vez mais evidentes. A falta de mão de obra qualificada, às inúmeras exigências burocráticas, passando pelas intermináveis e por vezes incalculáveis custos de licenciamento ambiental, chegando até as restrições absurdas como a necessidade de pesquisas arqueológicas, para a prévia nas bases de transmissão, tudo isso, já associado ao ‘custo Brasil’, trouxe resultados adversos. A realidade é que muita gente que investiu perdeu dinheiro. Os exemplos são vários e passam pelo setor elétrico, pela indústria de óleo e gás, pela siderurgia, pela mineração e pela agropecuária, entre outros”. A referência é ao grande capital. Sem ele nada poderá crescer no sistema capitalista, como é óbvio.
Assim, o sinal amarelo pode ser visto também pelo número de pedidos do grande capital, ao que está parecendo, de proteção da Justiça, no primeiro trimestre deste ano, batendo recorde histórico. Foram 247 empresas que recorreram a tal recurso último, consoante os dados coletados pela SERASA.
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