22/04/2013 - TAXA REAL DE JUROS




O Brasil já foi campeão mundial de juros reais por muito tempo. No entanto, no governo da presidente Dilma, hoje está em quinto lugar. Em primeira posição está a Argentina, taxa de juros projetada para os próximos 12 meses, descontada a inflação, de 3,8%; em segunda posição está a China com 2,8%; em terceira posição está a Rússia com 2,3%; em quarto lugar, o Chile, 1,9%; em quinto, o Brasil com 1,7%; em sexto, a Hungria, 1,4%; em sétimo, a Grécia, 1,1%; em oitavo, a Polônia, 1,0%; em nono, a Suíça, 0,9%; em décimo, a Índia, 0,8%.   

Após quase dois anos de queda da taxa de juros, três foram os motivos pelos quais o Banco Central decidiu elevar o juro básico da economia, em 0,25%, na reunião da semana passada. O primeiro é a escalada dos preços. O IPCA, índice oficial da inflação, ultrapassou a meta de 4,5% mais 2,% de viés de alta. O segundo foi a descrença dos investidores na autonomia do Banco Central. O terceiro tem sido o alto nível de ocupação do mercado de trabalho, mantendo o nível de consumo aquecido. Em fevereiro, a taxa de desemprego foi de 5,6%, a menor dos últimos dez anos. 

O relatório do Banco Central, divulgado semanalmente, informativo FOCUS, ausculta cerca de 100 analistas financeiros, indicando que as projeções de estabilidade da taxa SELIC serão alcançadas em 8,25%. Ou seja, que haverá ainda três elevações da SELIC, de 0,25% nas próximas reuniões. 

Em vista do exposto, o crescimento econômico será menor do que o projetado, na faixa de 3% a 4%, para a provável faixa de 2% a 3%.

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