20/04/2013 - INADIMPLÊNCIA SUBINDO




A inadimplência é a ausência do pagamento do compromisso no prazo determinado. Depois, o inadimplente passa a pagar encargos contratuais mais altos, tais como multa, juros sobre juros e taxa específica de inadimplência. Quer dizer, se o sintoma de dificuldade transparece, ao invés de facilitar a vida do devedor em atraso, ela é dificultada. Em ultima análise vai para o jurídico cobrar a dívida ou executar a garantia. No caso brasileiro, a inadimplência vem subindo. O número de famílias com contas em atraso cresceu nos atuais dias de abril, de 19,5%, em março, para 21,5%. A Confederação Nacional do Comércio (CNC), que fez a pesquisa, revelou que, em março, 61,2% das famílias pesquisadas declararam possuir dívidas, sendo o número elevado para 62,9%, agora, em abril. Entretanto, a CNC destaca que a inadimplência ainda está em patamar inferior ao de abril de 2012, quando as famílias com contas em atraso totalizavam 23%. A CNC revelou que as famílias estão mais endividadas, mas estão mais otimistas em relação ao endividamento e a sua capacidade de pagar suas dívidas, visto que a pesquisa em referência revelou que a elevação do endividamento em abril ocorreu na faixa dos consumidores que se declararam pouco endividados.

A pesquisa mensal da CNC leva em conta atrasos nas dívidas a pagar, com cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestações de carro e de seguros. As informações são recolhidas principalmente em shoppings.

Dessa maneira, o consumo agregado não está crescendo, deixando a economia brasileira  na forma estagnada. Parece que os dois mandatos de Lula levaram o endividamento ao limite, assim como o governo Dilma não consegue mudá-lo de patamar. Ou, existirá outro motivo para o PIB sair da estagnação? A propósito, estagnação é quando o PIB cresce parecido com o incremento populacional. No caso brasileiro, 0,9% de 2012 está mais para recessão. No entanto, os manuais de economia afirmam que recessão é quando o PIB fica negativo por dois semestres consecutivos. Isto aconteceu no segundo mandato de Lula, de 2008 para 2009. Porém, os petistas relembram que o Brasil foi o último as entrar e o primeiro a sair da crise mundial. É verdade. Todavia, o crescimento econômico brasileiro continua sendo medíocre, já pelo segundo ano com Dilma.

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