26/04/2013 - CONFIANÇA DO CONSUMIDOR
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) realiza pesquisa mensal sobre a confiança dos consumidores brasileiros. A do mês de março deste ano é a menor desde agosto de 2011. Segundo a CNI a preocupação com a inflação tem diminuído a confiança do consumidor, podendo comprometer a retomada do crescimento econômico. Aliás, neste ano, embora alguns indicadores melhorassem, mas também pioraram as avaliações da situação financeira e do endividamento das famílias, conforme a citada pesquisa. No caso de ocorrer fatos como a taxa de desemprego cair mais ou permanecer no nível de 5,7%, para ser a menor desde 2002, é bem provável que a economia cresça mais do que tenha ocorrido nos dois últimos anos. Porém, os sinais do primeiro trimestre do ano, de que a inflação se elevou, de que aumentou o déficit das contas externas, de que estão baixas a confiança dos empresários para investir e a confiança do consumidor levam a concluir que o País não está em crise, porém o incremento do PIB está muito baixo.
As medidas pontuais de redução de encargos das empresas não chegaram ao consumidor. Por exemplo, a redução de tributos de vários itens da cesta básica não chegou ao consumidor. Pelo contrário, a inflação dos alimentos continua em alta. A política econômica ainda não se acertou. Tudo indica que não se acertará trilhando os caminhos que vem realizando. O Brasil não pode continuar somente pensando o curto prazo, quando é preciso definir as reformas estruturais (de longo prazo).
Em situação de incerteza e risco, conforme os manuais de economia, os empresários somente ampliam os investimentos se elas forem baixas. Enquanto permanecerem altas, o Pais continuará patinando na estagnação. Isto é, lentamente.
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