21/04/2014 - BUSILIS
Busilis é o x da questão; é a
incógnita. No Brasil, um empresário coloca o nome das suas empresas com um X no
final. Porém, isto não afastou investidores, pelo contrário, fez sucesso na
bolsa de valores e tem sem mostrado o maior mico generalizado. Um comentário oportuno,
sobre o artigo de Miriam Leitão, no jornal O Globo, de ontem, no qual ela se
refere ao grupo X, grandes empresas tais como são denominadas como EBX, MMX,
OSX, LLX, MPX, CCX, OSX, cujo dirigente é Eike Batista, filho de Eliseu
Batista, que casou com Luma de Oliveira, descasou, dois filhos, um envolvido em
acidente que matou cidadão com uma Ferrari, enfim, na onda de extremamente
famosos, tem uma aura que o colocou como o sexto homem mais rico do mundo, pela
revista Forbes, há pouco tempo atrás, assim como a própria revista o colocou agora,
no ano passado, como próximo do centésimo lugar de riqueza, rápida subida e
rápida queda, não tão rápidas assim, na descida. A título de esclarecimento,
Eliseu Batista, vivo, foi presidente da CIA VALE, estatal, hoje privatizada.
Consta que ele conheceu, por várias décadas, inúmeras oportunidades de
mineração, cedendo ao filho um raio de conhecimentos sobre o subsolo, desde
gás, petróleo, ferro, ouro, diamantes. Um mapeamento geral do Brasil, que a
VALE tinha condições como monopolista de mapear .O capitalista, ostentava sua
ex-esposa, Luma, famosa por ter sido capa três vezes da Playboy, no ranking
privilegiado. Impetuoso, Eike conseguiu subir feito foguete, usando a bolsa de
valores e tendo lobistas nos governos federal e estadual. Agora, passa pelo
inferno astral. O que tem isso a ver com o espírito animal do empresário,
segundo Keynes? Ou, trata-se de mais um picareta na terra de Pindorama?
Trata-se de um beco sem saída ou
um império em desmobilização. Segundo a citada Miriam, o empresário Eike
Batista é muito ousado e começa um grande empreendimento, sem terminá-lo, lança
outro ainda maior na bolsa de valores. Recorre ao crédito oficial, tendo
conseguido suas benesses. Hoje suas empresas incorrem em elevados prejuízos. A
OGX, petróleo e gás, perdeu 94% do seu valor. A MMX, mineração, perdeu 87% do
valor de mercado. A OSX, estaleiros, caiu 90% do valor de bolsa. O BNDES já
financiou R$10 bilhões. Possui o BNDES 10% da MMX, 12% da CCX e 12% da LLX. A Caixa Econômica Federal concedeu R$1,4
bilhão de financiamentos à OSX e a MPX.
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