01/04/2013 - ENEM

Chama-se de Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM) o conjunto de provas que classificam estudantes concluintes do segundo grau, para ter acesso por notas obtidas nele, nas universidades brasileiras. São examinados cerca de 4 milhões de candidatos. Já houve denúncias de escandalosas fraudes. Mas, agora o escândalo está na correção das redações, que pontua a metade das questões do ENEM. Nos últimos dias vieram ao público redações aprovadas com trechos do hino do time de futebol Palmeiras, informações como cozinhar Miojo, ambas aprovadas, quando o tema era movimento migratório no Brasil. Está mais do que claro que um sem número de provas não são corrigidas ou os corregedores passam simples olhares, sem examinar o mérito do tema. Além do mais, notórios incompetentes ingressarão nas faculdades nacionais, cuja produtividade média do brasileiro está praticamente estagnada há muito tempo, justamente pela baixa qualificação dos quadros de trabalhadores. Não é sem razão que também por esse motivo o PIB tem crescido pouco.

A revista Exame, desta quinzena, traz reportagem de capa sobre a guerra total pelos talentos. Dessa forma, apresenta países emergentes com trabalhadores com formação universitária, idade entre 25 e 54 anos, tendo o Chile 24% do total de trabalhadores; a Rússia, com 23%; o México, com 13%; justamente 13% é a média dos emergentes escolhidos. O Brasil somente tem 7%, em referência. Por outro lado, o Brasil envia pouca gente para estudar em universidades no exterior, como nos Estados Unidos. Enquanto a China envia 194 mil por ano; a Índia, 104.000; a Coréia do Sul, 73.000; Arábia Saudita, 34.000; o Canadá, 27.000; o Brasil envia somente 9.000, ou seja, está em 14º lugar. Países Argentina e Chile estão também na frente do Brasil.. 

Dessa maneira, os deficientes ensinos, tanto fundamental como ensino médio, não levam ao requerido para o desenvolvimento, que os trabalhadores apresentem maiores e melhores níveis de produtividade.