22/10/2012 - CRIME ORGANIZADO




Sempre existiu no mundo o crime organizado. Os exemplos mais famosos são os da Máfia, da Yakusa, dos cartéis de drogas, espalhados pelo globo. No Brasil não existia o crime organizado, nos moldes de muitos outros países. Entretanto, em agosto de 1993, durante partida de futebol, no Anexo da Casa de Custódia de Taubaté, a 130 quilômetros da capital de São Paulo, oito presos criaram o Primeiro Comando da Capital (PCC), objetivando “combater a opressão das prisões”, assim como vingar o massacre do presídio de Carandiru. Os seus estatutos são compostos por 16 itens, definindo regras como a cerimônia do batismo e a contribuição financeira de cada componente. No dia 27 de julho de 2001, cinco meses depois de comandar uma rebelião em 29 presídios, o Sombra, apelido de Carlos Ambrósio, é morto por espaçamento na penitenciária de Taubaté. Um ano depois assumiu a direção do PCC, Marcos Camacho, o Marcola, que está preso e é hoje o principal comandante do PCC. Em 15 de março de 2003, o juiz Antônio Machado Dias é assassinado, em emboscada. Marcola e outros integrantes da organização são condenados pelo referido crime. Em maio de 2006, o PCC realiza a sua maior operação, enfrentando as forças policiais do Estado de São Paulo. Foram assassinadas 493 pessoas durante os tumultos. Os primeiros sinais de expansão do PCC FICARAM EVIDENTES NA CPI DO Tráfico de Armas, em 2006. O Ministério Público de São Paulo possui documentos que revelam que o PCC age em 123 cidades paulistas. Possuindo 1.343 integrantes e obtém receitas de R$6 milhões mensais. Documentos da Justiça de outros Estados mostram cruzamentos em que a organização é forte e poderosa.

Integrantes do PCC assaltam bancos pelo Nordeste, onde distribuem armas e drogas para fabricantes locais. Em Minas Gerais e Santa Catarina assaltantes de caixas eletrônicos demonstraram ligações com paulistas. Em Teresina, Piauí, houve levante no presídio. No Maranhão, existe o Primeiro Comando do Maranhão. Na Bahia, chama-se de Comissão da Paz. Na Paraíba de Al Qaeda. Somente neste ano a Polícia Federal prendeu membros da quadrilha no Acre, Pará e Mato Grosso do Sul.

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