15/10/2012 - EDUCAÇÃO BÁSICA


Muito se fala da educação do brasileiro. A União investe mais no ensino superior do que no ensino médio e no ensino fundamental. Trata-se do maior desafio a ser vencido em busca do desenvolvimento econômico, ao procurar inverter essa pirâmide da incompetência. O País ingressou no bônus demográfico. População entre 16 a 64 anos, considerada idade mais produtiva, quando próxima de dois terços do contingente habitacional, sendo capaz de promover as transformações revolucionárias. Contudo, a deficiência está na educação básica. Sim, verdade deve ser dita. Gasta o governo federal, estados e municípios, pouco na educação fundamental, ensino desprezado ou menosprezado.

Segundo o Ministério da Educação e Cultura (MEC), oito anos é a idade em que as crianças brasileiras deverão estar plenamente alfabetizadas. Plenamente alfabetizada se entende a criança que lê e escreve, não sabendo somente decodificar letras e palavras. No mundo todo, sabe-se que a idade de melhor assimilação de conhecimentos está entre 6 a 8 anos. Dados do próprio MEC revelam que 15% das crianças brasileiras até 8 anos de díade não alcançam o desempenho esperado. No Maranhão, a percentagem é de 34%. Tais números poderão estar subestimados, devida a péssima colocação brasileira, em 53º lugar no teste internacional PISA, feito pela OCDE, que estudou 64 países, no ano de 2011.

As informações do MEC de que R$4.883,00 anuais são gastos por aluno na educação que vai da 1ª a 4ª série, chegaram a OCDE, a qual tomou uma amostra de 34 grandes nações, vendo que o Brasil é o que está em 30º lugar no aspecto em referência. O mesmo MEC informou que na educação infantil, que antecede a primária, o Brasil tem pior orçamento, agora em 31º lugar entre os citados 34 pesquisados, gastando R$3.443,00, por ano, por aluno.

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