17/10/2012 - DINAMISMO GLOBAL




A consultoria Economist Intelligence Unit entrevistou 406 executivos seniores no mundo, em 2011, destacando 50 países. O Brasil comparece em 30º lugar, no Índice de Dinamismo Global. As notas foram dadas de zero a 100. As regiões mundiais foram classificadas em sete. A nota média dos países nórdicos é de 66,1; a dos países da América do Norte, 62,9; a da Ásia-Pacífico, 59,3; a do Oeste Europeu, 59,2; a do Leste Europeu, 55,7; a da América Latina, 53,8; a do Oriente Médio-África, 51. Selecionando alguns países, a maior nota é de Cingapura, 72,1; em segundo lugar, Finlânda, 70,5; em oitavo, Coréia do Sul, 64,9; em décimo, Estados Unidos, 64,1; em décimo segundo, Chile, 63,8; vigésimo, China, 61,4; trigésimo, Brasil, 55,1; trigésimo quarto, Argentina, 54,3; quadragésimo, Índia, 50,7. Conforme se pode observar, o escore brasileiro é maior do que a média da América Latina, mas inferior ao do Leste Europeu.

O Índice de Dinamismo Global se compõe de cinco indicadores. A pior colocação brasileira está no indicador conjunto ambiente de trabalho-capital humano, em 38º lugar. Segue-lhe ambiente operacional de negócios, em 36º; ciência-tecnologia, 32º; economia-crescimento, 24º; ambiente financeiro, 20º. 

A questão de como criar um ambiente econômico promissor passa por uma série de problemas: burocracia excessiva, filas por toda parte, insegurança, produção incessante de leis confusas, corrupção, informalidade, estrutura aquém da necessária paras atender as demandas sociais. Por isso mesmo, o Brasil é o 48º colocado no ranking de competitividade global, calculado todo ano pelo Banco Mundial, relatório 2012-2013, Doing Business. 

Repetir tais aspectos chegam ao governo federal com mais intensidade. De vez em quando, embora lentamente, tome medida de redução do custo Brasil, a exemplo da forte redução das tarifas de energia elétrica. Mas, somente depois de março de 2013.

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