06/10/2012 - CÂNCER




O Instituto Nacional do Câncer (INCA) prevê o surgimento de 42.480 casos de câncer neste ano. A maior incidência ocorrerá com carcinoma da próstata, 1.950, 36% dos casos masculinos previstos. Em seguida, vem o câncer de mama, projetados pelo INCA para este ano em  8.970, 26% no total de doenças femininas da espécie. No Brasil, aproximadamente 70% dos diagnósticos de câncer acontecem depois dos 60 anos. Os tumores de próstata, de mama, do cólon, pulmão e estômago aparecem com mais frequência na população da terceira idade. Em geral, o tratamento é complexo, requerendo instituições especializadas que ofereçam recursos materiais e humanos adequados. Uma assistência completa do tratamento dos diferentes tipos de neoplasia é cara e demorada.

O envelhecimento da população brasileira, hoje com expectativa de vida de 73 anos, requer a descoberta mais rápida de carcinomas. Na oncologia, as especialidades promovem tratamento rigoroso, mediante cirurgias, tendo obtido êxito em 90% dos casos, desde que o carcinoma seja descoberto no seu início. As neoplasias já são a segunda maior causa de mortes em idosos, conforme o Ministério da Saúde. Em 2011 foram registrados 201 mil óbitos decorrentes de patologia nessa faixa de idade. Entre os recursos terapêuticos empregados estão os métodos convencionais minimamente invasivos e de técnicas modernas, como  perfusão ou infusão de membros e a quimioterapia intraoperatória. Antigamente, a mortalidade operatória da espécie era de 37%. Atualmente, graças à evolução dos recursos terapêuticos, esse índice é de 8%.

O portador de câncer pode deixar de pagar imposto de renda, após relatórios médicos e perícia do INSS.  A isenção é dada por cinco anos, podendo ser renovada ou não, a depender se houve ou não a cura.

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