17/01/2012 - UNCTAD


Órgão da ONU criado para medir e avaliar a produção e comercialização mundial, divulgou que o Brasil aumentou a sua parcela em 2011 na produção mundial, em apenas 2,7%, provavelmente menos do que teria crescido o PIB nacional, previsto para bem próximo de 3%. Sabe-se, ademais, que os preços das commodities têm sido elevados bastante na década. Por que esse desempenho brasileiro tão fraco? A resposta está no chamado custo Brasil. Isto é, nas deficiências de infra-estrutura, ineficiência logística, baixa capacitação de mão de obra, falta de inovações, novas tecnologias e ausência de reformas econômicas.

Quando examinados várias décadas da participação do Brasil nas transações internacionais, exportações e importações, não somente as exportações, a presença é por volta de 1%, mostrando que o Brasil é um “país pequeno” no comércio internacional. Portanto, das declarações de intenções dos governos que têm feito o PT à realidade, a distância é grande para o Brasil ser considerado país desenvolvido.

Os pontos de estrangulamento são antigos. Nem mesmo o presidente Lula em seu segundo governo ter insistido que o Brasil ingressou em desenvolvimento sustentável, principalmente pelos 7,5% de 2010, em 2011 o País recuou para crescimento histórico abaixo de 3%.

O que está difícil é para o governo brasileiro convencer-se de que é preciso fazer as reformas tão necessárias, a partir da reforma educacional. O Brasil está no entorno do bônus demográfico, em oportunidade única na história. Se seguir os exemplos dos asiáticos, Japão, Coréia do Sul, China, dentre outros, tornar-se-á desenvolvido em duas ou três décadas.

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