13/01/2012 - LIBERDADE ECONÔMICA


Pela 18ª vez a Fundação Heritage, em convênio com o jornal New York Times divulgou o indicador de liberdade econômica mundial. O Brasil se situou na 99ª classificação. Qual a visão dos capitalistas americanos sobre o Brasil? Permanece praticamente a mesma. O ambiente dos negócios brasileiro é muito travado. Primeiro, a burocracia é angustiante. As barreiras à penetração do capital estrangeiro persistem em vários segmentos, os quais eles queriam que estivessem abertos. Neste aspecto eles não têm razão. Afinal, eles são o país mais protecionista do mundo. Seguem o ditado à risca: “façam o que digo, mas não faça o que faço”. Na questão armamentista ainda é pior, eles desenvolveram centenas de artefatos atômicos e já explodiram bombas atômicas, ameaçam o mundo com suas ogivas nucleares. Entretanto, impõem ao mundo que não desenvolvam energia atômica, receando uma guerra nuclear, da qual eles são a maior ameaça, visto que Israel nada mais é do que uma nação protegida pelos Estados Unidos e Israel possui mais de 2.000 artefatos nucleares.

Não menos importantes são a elevada carga tributária, a presença estatal inibidora em certas atividades (para eles) e a corrupção cartorial e disseminada em vários segmentos empresariais, além da ineficiência da má gestão pública, tanto dos gastos da União, Estados e Municípios, como na administração financeira da dívida sufocante, que não lhe permite gerar poupança suficiente, para ampliar investimentos necessários à mudança de patamar de país emergente para país desenvolvido.

A média da pontuação brasileira melhorou um pouco, passando de 56,3 em 2010 para 57,9 em 2011. Não progrediu mais, segundo os pesquisadores, porque o Brasil não realizou as reformas prometidas e tão necessárias. Quer dizer, a nota brasileira, na escala de zero a cem é de aprovação. Mas, ainda está longe para passar com média sete.

Por oportuno, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou pesquisa na qual 96% dos entrevistados rejeitaram a recriação da CPMF. A esse respeito, Renato da Fonseca, dirigente da CNI declarou: “Na visão dos brasileiros, se o governo acabar com a corrupção e com os desperdícios, é possível alocar mais recursos para a saúde”

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