02/01/2012 - PREVISÕES ECONÔMICAS


Início do ano é quando as previsões dos fundamentos econômicos estão mais em voga. Parecem que os sinais da tragédia ficaram para trás. Estudo da agência de risco Standard & Poor’s estima que os Estados Unidos poderão crescer 2% em 2012. Não é nenhuma maravilha, mas a maior economia do planeta ajudará puxar a Europa tão combalida. Nos EUA os índices de desemprego caíram nos últimos meses e o consumo atingiu o melhor nível em quatro anos. Na Europa, países como Alemanha e Espanha projetam um segundo semestre de aceleração em 2012, enquanto a perspectiva é de que no primeiro semestre venha a recuperação. Contudo, a situação ainda é muito tensa por lá. Na China, onde aconteceram muitas incertezas em 2011, o crescimento esperado é de 9%. A previsão de crescimento do PIB chinês em 2012 é de 8%, que embora esteja abaixo da média dos últimos anos, mas continua a vigorar grande progresso. Portanto, o crescimento médio mundial poderá ser menor ou um pouco maior do que 3% no ano entrante.

O governo brasileiro repete a previsão de 2011, querendo crescer em torno de 5%. Para a presidente Dilma, que também é economista, o pior já passou a respeito da situação mundial, tendo afetado de forma moderada a economia brasileira. Disse ela: “Asseguro que 2012 será um ano muito melhor do que 2011”. Guido Mantega, Ministro da Fazenda, declarou que o País vai crescer pelo menos 4,5%, patamar superior ao crescimento médio dos oito anos do governo do presidente Lula, que foi de uma média de 4%. Vários fatores contribuirão para isso, segundo a presidente e o ministro. Ao inverso dos países ricos, o Brasil desfruta de recursos próprios para enfrentar a crise, elevadas reservas internacionais, um sistema financeiro saudável e uma classe média que sinaliza vitalidade em períodos de turbulência.

O Banco Central coleta informações semanalmente, ouvindo certa de 100 analistas financeiros, publicando toda segunda feira o boletim FOCUS. As previsões mudam de acordo com a conjuntura. Em 2011 eram muito boas e terminaram razoáveis. Agora se inicia o ano mais conservador do que o governo federal. Prevê inflação de 5,5%. PIB subindo 3,5%. Taxa de desemprego ficando em 6%. SELIC no final do ano em 9,5%. Mas, acredita que as medidas de estímulo ao crédito mudarão para melhor tais estimativas.

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