24/09/2011 - PRESIDENTE ABRE ASSEMBLÉIA DA ONU

A Organização das Nações Unidas (ONU) foi criada após o final da segunda guerra mundial, com objetivo de promover a paz no globo. Com sede em Nova York, com a maior influência dos Estados Unidos, é o fórum de negociações internacionais. Na qualidade de primeira mulher a abrir a 66ª assembléia geral da ONU, a presidente Dilma, no dia 21 passado, defendeu a criação do Estado Palestino e a inclusão do Brasil no Conselho de Segurança da ONU como membro permanente. Os Estados Unidos se propõem a vetar tal ingresso e veladamente não apóia o Brasil com acento permanente no referido conselho.

Não obstante o discurso de união dos povos, na ONU, poucos países mostram soluções de problemas. A fome na África, as guerras em muitas terras de lá, a violência política e étnica pelo mundo, as invasões do Iraque e do Afeganistão, a queda de ditaduras de décadas, como as do Egito, da Líbia, ou de regimes sangrentos que se prolongam como a Síria, o terrorismo presente em muitos locais, o eterno conflito entre Israel e os palestinos, a presença ostensiva do imperialismo americano, ameaçando invadir o Irã, dentre outros países que não são seus aliados, mostram que as relações mundiais ainda estão em nível de barbaridade.

Voltando os olhos para o Brasil, existem muitos conflitos de fronteira, contrabando, tráfico de drogas na América Latina, ameaça de invasão da Amazônia, território que os Estados Unidos consideram patrimônio das Américas, assim como um Brasil desarmado, fragilizam o País.

O fórum da ONU reúne 193 países. Para o caso do povo palestino, os Estados Unidos defendem uma posição em que eles se entendam, sem mediação das outras nações. No discurso do presidente dos EUA, Barack Obama, de ontem, disse que os Estados Unidos estão é mesmo interessados na segurança do Estado de Israel, para quem vende muitos armamentos, inclusive artefatos nucleares. A ironia é que o presidente americano, logo que começou a governar recebeu o prêmio Nobel da paz, mas o mundo sempre esteve em estado beligerante, embora os países ricos digam que há harmonia mundial.