09/09/2011 - AVANÇO NA COMPETITIVIDADE
O Fórum Econômico Mundial reúne cerca de 2.500 pessoas em janeiro, há quarenta anos, em semana de debates sobre os grandes desafios mundiais. Instalado na cidade de Davos, na Suíça, de forma permanente, passou a produzir vários estudos sobre a riqueza das nações. Um deles é sobre competitividade, vez que desde 2006 passou a avaliar 142 países, quanto à capacidade de competir. O Brasil ocupa um lugar bem ruim na classificação, em 53º no ano passado. Mesmo assim avançou cinco posições em um ano. De 2006 para 2010 avançou 17 posições.
Considerando o grupo chamado de BRICs, mediante tal resultado, ultrapassou a Índia, em 56º lugar. Ultrapassou também a Rússia, em 66ª posição. Porém, encontra-se atrás da China, em 26º lugar e atrás da África do Sul, na 50ª posição.
Segundo Benat Bilbao-Osorio, diretor do Centro de Competitividade do citado Fórum, “é importante analisar a tendência de longo prazo e ver que o País subiu 17 colocações nos últimos seis anos”. Adiantou ainda, que “é uma preocupação o fato de algumas companhias representarem oligopólios”. O Brasil evoluiu onde estão suas principais fraquezas, tais como a competição em mercado local, na infra-estrutura e no combate à corrupção. Acerca dessa última, ele acredita que as denúncias e afastamento de corruptos ajudaram na atual avaliação, mostrando maior disposição em resolver o problema. Mas, as três fraquezas permanecem com notas baixas, impedindo que se mostre devidamente o potencial da Nação.
Acerca do mercado de trabalho anotou certa rigidez, tais como contratar ou demitir um funcionário, bem como uma desconexão entre salários e produtividade. Por outro lado, observou que ainda é muito baixa a qualidade do sistema educacional.
É digno de registro que o Brasil mantém notas favoráveis, tais como o décimo maior mercado interno do mundo; ambiente de negócios sofisticado, principalmente no mercado financeiro, mas ainda muito atrasado; bom uso de tecnologia e capacidade de inovação.
As primeiras posições foram as seguintes: Suíça, Finlândia, Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Dinamarca, Japão e Reino Unido.
São examinados anualmente 12 quesitos: infra-estrutura, ambiente macroeconômico, saúde, educação primária, educação de nível superior, treinamento, eficiência de mercado de bens, eficiência de mercado de trabalho, sofisticação do mercado financeiro, preparo tecnológico, tamanho do mercado, sofisticação empresarial e inovação.
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