04/09/2011 - MODO AMERICANO DE FAZER GUERRA
Tomando emprestado do cientista político, professor titular da UNB, escritor, Luiz Alberto Moniz Bandeira, o título do seu artigo “O modo americano de fazer guerra?”, nos jornais e no site WWW.monizbandeira@t-online.de onde pode ser encontrado seu artigo, ‘todo mundo’ da mídia esta veiculando que a Líbia foi tomada pelos rebeldes e forças da OTAN. Mentira escandalosa, mas o espaço dessa mentira é escondido pela própria mídia que é enganada ou comprada. A Líbia está sendo tomada pelos Estados Unidos. O que tem isto a ver com a economia brasileira? Quase tudo. Este é que é o problema. A maioria dos brasileiros não percebe o perigo iminente da ofensiva mundial americana. Vale dizer, os Estados Unidos desde que são os Estados Unidos, desde 1776, já invadiu quase duas centenas de países, e o mundo tem 220 países, portanto, quase todo o mundo, para fazer valer os seus propósitos, anexou territórios e fez valer o seu fundado imperialismo. Claro, a economia em foco é a da indústria bélica e seus desdobramentos industriais, o que se interliga com a economia brasileira, desde matérias primas, mão de obra, até as indústrias auxiliares. Na verdade, os americanos querem defender a liberdade política, isto é, democrática, com a votação da maioria da população, preservar seu interesse de qualquer nação e estender uma ordem internacional amigável.
“Preservar e estender uma ordem internacional amigável a sua segurança, prosperidade e princípios. Daí que os Estados Unidos invadiram o Afeganistão, após os atentados de 11 de setembro e posteriormente o Iraque. Obama preferiu outro modo americano de fazer guerra, para mostrar realmente merecia receber o Prêmio Nobel da Paz”, refere-se Bandeira. Quanta hipocrisia! Em seguida, “Os objetivos, no entanto, são os mesmos de George W. Bush, atendendo aos interesses do complexo industrial militar. Sem agir unilateralmente, ele deseja alcançá-los, transformando a OTAN em polícia global, de forma a repartir os custos com seus membros, principalmente Inglaterra, França e Alemanha, pretendendo evitar que a guerra seja percebida como entre os Estados Unidos e a Líbia”. Informa o citado professor. Afinal, conforme a fonte, as verbas da guerra contra a Líbia estão previstas no orçamento público americano e já alcança mais de um bilhão de dólares.
O Brasil tem que se armar, tomar posse das fronteiras, ocupar o território nacional ou aguardar a invasão da Amazônia? Mesmo armado é difícil segurar o imperialismo. A ameaça sempre existiu.
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