22/09/2011 - SINAL DE MUDANÇA


Anteontem a presidente Dilma Roussef se encontrou com o presidente Barack Obama, reiterando que suas ações contra a corrupção são firmes e permanentes. Avisou que não aceitaria erros ou malfeitos. Citou que, no País, estão vigilantes contra a corrupção a imprensa brasileira, a polícia federal e a Controladoria Geral da União. Naquele dia, também, o presidente Lula recebeu o título de doutor honoris causa da Universidade Federal da Bahia, defendendo que os ministros sejam mais resistentes às denúncias da grande imprensa. Disse ele que “o político tem que ter casco duro. Porque se cada político tremer a cada vez que alguém disser uma coisa errada dele, ele não enfrentar a briga para provar que este certo, as pessoas vão saindo mesmo. Pelo que eu vi pela imprensa, o ministro Alfredo Nascimento, dos Transportes, não foi a presidente Dilma que tirou. Mandou ele investigar as denúncias na sua pasta. O ministro Nelson Jobim não saiu por corrupção, saiu por contra de outro problema. O ministro da Agricultura, Vagner Rossi, a presidente Dilma defendeu ele publicamente e depois ele renunciou. O ministro do Turismo teve um problema quando deputado”. É muita desfaçatez do presidente Lula, visto que ele ajudou a montar o atual ministério, muitos dos seus ministros permaneceram, além do que,quando passou oito anos no governo, não puniu ninguém. Para ele, enfim, ministro deve ter “casco duro”, na sua linguagem.

Na visita ao famoso hotel Waldorf Astoria, reuniu-se a portas fechadas com o presidente Barack Obama. Depois em entrevista à imprensa elogiou o convite do presidente americano para que houvesse uma Parceria de Governo Aberto, que já conta com 46 países acordados. Isto é a transparência pela internet seria a mais ampla possível, dizendo que a próxima reunião seria em 2012, no Brasil. Hoje, no seu discurso de abertura dos trabalhos da Organização das Nações Unidas, será a primeira mulher a abrir tal enclave. Ela fortalece a sua postura externa e tem sido solicitada pela comunidade nacional que seja sempre firme.

Sabe-se que a corrupção tem um custo econômico muito alto. Para o governo, este é de R$6 bilhões anuais. Para a FIESP, R$53 bilhões. Sem dúvida que, se a presidente Dilma não tolerá-la, após denúncias expostas, comprovadas, conseqüentemente, o quadro estará mudado, com redução de custos. Como existe impunidade generalizada, tal redução não será expressiva.

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