05/09/2011 - MINISTÉRIO DOS ESPORTES



O Ministério dos Esportes foi criado no governo de Lula, desdobrando-se do Ministério da Educação, para acomodar interesses da base aliada em conceder uma pasta para o Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Uma das menores, senão a menor dotação orçamentária, de R$255 milhões, já teve o nome do ministro Orlando Silva envolvido em gastos inadequados com o cartão corporativo, o que o obrigou a devolver o dinheiro.

Reiteradas auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU) tem revelado irregularidades cometidas em convênios com a ONG Pra Frente Brasil, dirigida por partidários do PCdoB. A citada ONG recebeu de 2003 a 2010, respectivamente, R565 mil; R$1,2 milhão; R$2,7 milhões; R$2,0 milhões; R$8,5 milhões; R$175 mil e R$12,9 milhões. Tais verbas foram liberadas para a citada ONG implantar em municípios paulistas o Programa Segundo Tempo. Ocorre que o TCU identificou que a ONG em referência cobra também das prefeituras R$10,00 por aluno envolvido no programa. Isto, descoberto, o Ministério tem neste ano feito convênios agora diretamente com as prefeituras.

O procurador do Ministério Público, Marinus Marsico, afirmou que “são irregularidades graves”. Como o TCU não tem direito de quebrar sigilos bancários, ele remeterá os inquéritos a Policia Federal. “O objetivo é descobrir o destino final do dinheiro entregue às ONGs, seja pelo governo federal, seja pelas prefeituras cobradas indevidamente, conforme disse ele.

As irregularidades apontadas são de três ordens. A desobediência à determinação de que as entidades sem fins lucrativos prestem contas sobre a aplicação dos recursos recebidos em anos anteriores. A ignorância às exigências sobre comprovações técnicas para realizar os objetivos dos convênios. A cobrança indevida de taxas às prefeituras.

Em escala ampliada da briga intestina no governo, no Ministério do Trabalho, existe uma escaramuça sem tréguas entre as centrais sindicais, que agora já são nove, representadas pelas siglas: CUT, FS, UGT, NCST, CTB, CGTB, CSP e INTERSIDICAL, pelo dinheiro do imposto sindical de um dia de trabalho do trabalhador brasileiro. Trata-se de nova fase do sindicalismo brasileiro, em ampliação desmedida, cujas disputas mostram os bastidores de pancadarias e vandalismos. Na verdade, tais sindicalistas querem mais recursos públicos e poder.

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