29/06/2019 - PACTO DE LIVRE COMÉRCIO
O Mercosul, composto por Argentina, Brasil, Uruguai e
Paraguai, que não tem moeda única, firmaram pacto de livre comércio com a União
Europeia, que reúne 26 países, usando a mesma moeda, o Euro, assunto que vinha
sendo negociado há 20 anos. A zona do Euro permitiu equalizar a inflação na
maior parte da Europa. O Reino Unido negocia a sua saída há cerca de um ano,
acordo chamado de Brexit. Enfim, as relações comerciais giram em torno de
basicamente tarifas de importações, discutias produto a produto, sem passar pela
Organização Mundial do Comércio (OMC). A OMC foi criada após a segunda guerra
mundial, chamada de Acordo Geral de Taxas e Tarifas. Porém, o maior pacto que
existe é o Nafta, entre os Estados Unidos, Canadá, México e Chile. O segundo
maior pacto é o da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, que reúne países
árabes e a Venezuela, maiores produtores e donos de reservas petrolíferas do
mundo. O terceiro é a UE. O quarto, o Mercosul. O quinto, o pacto Andino, de
países daquela região.
O Ministério da Economia estima negócios em 15 anos, de cerca
de mais US$87,5 bilhões, ou seja, R$336 bilhões. Claro, pode parecer pouco em
15 anos, mas traz dentro de si, uma dinâmica, que poderá incorporar novas e
melhores tecnologias, além de abrir vias de comércio. Por exemplo, o Brasil não
fazia negócios com a Guiana Francesa e começará a fazer.
Em suma, abrir mais a economia, visto que o Brasil é um dos
países mais fechados do mundo, poderá ser um ensaio com Mercosul/UE. Na sequência
do que adiantou Paulo Guedes, Ministro da Economia, as aprovações do pacto
federativo, isto é, colocação de Estados e Municípios na reforma da
Previdência, mais a reforma tributária, com redução de tributos para as
empresas, liberação de dinheiro dos depósitos do compulsório, hoje de R$16
bilhões, mas previstos em R$100 bilhões, energia barata de petróleo, , via gás
privatizado, principalmente, além dos megas leilões da Petrobras, da camada do
pré-sal, em outubro deste ano. Portanto, procura-se, embora ainda devagar, o
retorno ao crescimento virtuoso.
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